“Ressignificar, sempre é possível”

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Por: Andreia Chiavini

28/08/2020 - 10:08

Se você analisar os dados do Comitê Paraolímpico Brasileiro, 35% dos atletas sofreram algum tipo de acidente. Em decorrência das sequelas, esses atletas ficaram com algum tipo de deficiência. Diante destes eventos, eles poderiam simplesmente achar que suas vidas tinham acabado e desistir de si mesmos.

Mas foram resilientes, escolheram seguir outro caminho, saíram da fila do vitimismo e se deram novas chances, buscaram sua recuperação, focaram na realização pessoal e profissional dentro do esporte e em serem felizes com a nova realidade.

Este é apenas um exemplo de inspiração e de como, somos nós que escolhemos como vamos viver. Nem tudo está no nosso controle, se analisarmos, quase nada controlamos, mas qual a direção que vamos seguir e como vamos reagir diante dos acontecimentos, é sempre uma escolha nossa.

A expressão “de um limão faça uma limonada”, eu complemento que podemos fazer um mousse, uma torta e muitas outras delícias. É dar a oportunidade de transformar algo que é ruim, ou que não está indo bem, em algo positivo, em algo melhor, sem baixar a cabeça, andando para frente.

É ressignificar, um novo significado. É transformar o fato em aprendizado, o aprendizado em conhecimento e o conhecimento em sabedoria e dar um sentido diferente. Olhar para o que ficou para trás, para as dores, para os sofrimentos, respeitando e honrando sua história, para poder ressignificar o que aconteceu e enxergar as possibilidades para seguir em frente e encontrar a felicidade.

Eu me ressignifiquei como fisioterapeuta quando entendi que meu papel como profissional do movimento ia além de movimentar pessoas, ia além de passar exercícios e reabilitar suas dores físicas. Eu precisava ensinar as pessoas a se relacionarem de forma diferente com elas mesmas, com os seus próprios corpos, com as suas vontades, suas crenças e suas emoções.

Levar ao desconhecido, mostrar, auxiliar, ensinar, corrigir, mostrar novas possibilidades, novas direções e devolver a liberdade, a dignidade, trazer humanidade. Ir além de técnicas, entender o ser como um todo, estar acessível, ouvir e conhecer a história de cada um, a verbalizada ou a expressada na postura fechada e cansada.

Quando você luta a luta do outro, você abraça os seus medos, sente as suas dores e comemora as suas vitórias, proporciona ao outro, experimentar o sentir e o perceber a si mesmo e permitir novas conquistas.

Quando me ressignifiquei, tive a oportunidade de cumprir meu propósito de vida, cuidar de pessoas. E então o movimento teve sentido, teve propósito, ele cura, transforma vidas e não apenas molda corpos.

Andréia Chiavini Pilates e TRX

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