Jaraguá do Sul encerrou 2022 com mais de US$ 1 bilhão em exportações e o melhor acumulado para o ano em toda a série histórica do Ministério da Economia, iniciada em 2011.
O ano contou com uma alta de 42,8% em comparação com o ano passado, segundo dados da plataforma ComexVis, do Ministério da Economia. Em 2021, foram US$ 719 milhões em exportações.
O recorde anterior era em 2013, com US$ 802 milhões.
Ao todo, são US$ 1,026 bilhão em produtos exportados ao longo do ano, com US$ 90,2 milhões apenas no mês de dezembro, o que representa um crescimento de 15,1% nos resultados do mês, quando comparado aos US$ 78,4 de dezembro passado.
As importações também demonstraram alta, em menor intensidade. Foram US$ 616 milhões em produtos que entraram em Jaraguá do Sul ao longo do ano, contra US$ 545 milhões no mesmo período do ano passado, uma alta de 13,2%.
Com os resultados, Jaraguá do Sul mantém um superávit comercial de US$ 410 milhões, e uma corrente de comércio de US$ 1.643 bilhão, uma alta de 30% em comparação com 2021.
A movimentação segue liderada pelo maquinário, em especial elétrico, que respondeu por US$ 935 Milhões, ou 91% do total. Apenas os motores e geradores elétricos, isoladamente, representam 72% das exportações (US$ 740 milhões).
O setor foi seguido pelo têxtil, com US$ 34,7 milhões, ou 3,4%.
Estado também quebrou recordes
Em Santa Catarina, As exportações chegaram a US$ 11,97 bilhões, 16,2% mais do que em 2021, e as importações alcançaram US$ 28,99 bilhões, 16,3% superiores frente ao ano anterior.
No mês de dezembro, as exportações catarinenses totalizaram US$ 899 milhões, com recuo de -4% frente ao mesmo mês de 2021. As importações somaram US$ 2,4 bilhões e cresceram 6,8% na mesma comparação.
Inflação
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país –, passou de 5,31% na semana passada para 5,36% na segunda-feira (9). Para 2024 e 2025, as projeções são de inflação em 3,7% e 3,3%, respectivamente.
As estimativas constam do Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Dividas
O governo federal pagou R$ 1,08 bilhão em dívidas atrasadas de estados e municípios, em dezembro, informou na segunda-feira (9) a Secretaria do Tesouro Nacional. Os números dizem respeitos às dívidas garantidas pela União e não honradas por sete estados e constam do Relatório de Garantias Honradas pela União em operações de crédito.
Convenção
A Federação das Indústrias (Fiesc) acompanha com preocupação a retomada do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de julgamento sobre garantia de emprego decorrente de aplicação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A Convenção 158 da OIT define que qualquer demissão precisa ser justificada e o Brasil aderiu a ela por meio de decreto legislativo na década de 1990, contrariando o que determina a CLT, que dá ao empregador a prerrogativa de decidir se manterá ou não um trabalhador.
Repúdio
Entidades que representam indústria, comércio, serviços e setor bancário divulgaram notas em que repudiam as invasões às sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ontem (8), em Brasília, por manifestantes. Entre as entidades que manifestaram repúdio estão a CNI, CNC, Fiesc, Acijs e Febraban.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu punição exemplar ao que classificou como “atos terroristas”.
MEI
A partir de fevereiro, os cerca de 14 milhões de microempreendedores individuais (MEI) registrados no país pagarão R$ 66 para contribuírem com a Previdência Social. O aumento, de 8,91%, segue o reajuste do salário mínimo, que passou de R$ 1.212 no ano passado para R$ 1.320 este ano, conforme estipulado pelo Orçamento.
