Dizer que se está com a “cabeça na lua” ou que se está no “mundo da lua” significa estar-se distraído, esquecido, com os pensamentos longe. Aí vale indagar se, o contrário, isto é “cabeça no chão”, remete a se estar plenamente conectado … risos.
Brincadeiras à parte, sabe-se que “pés no chão” melhoram a saúde. Ou seja, tirar o calçado e deixar os pés livres sentirem o solo diretamente, sobre grama ou terra, é, desde o primeiro momento, relaxante e agradável.
Isto, por romper barreiras artificiais, permitindo contato direto com a energia natural do planeta, cuja troca reequilibra o organismo e atua na prevenção e correção de problemas de saúde.
A explicação estaria na carga elétrica natural da Terra. Pisando descalço sobre o solo, a energia elétrica da Terra estabiliza o “sistema elétrico” do corpo e auxilia a protegê-lo, repondo moléculas salutares e descartando outras nocivas.
Em resumo, o ser humano é beneficiado se ‘aterrado’ (conectado à Terra), pois o organismo possui um campo de energia, que precisa estar equilibrado, para manter-se saudável. Ademais, o contato direto com o solo aumenta a resistência aos efeitos da eletricidade estática e campos elétricos locais.
Todo este desequilíbrio ‘elétrico’ é potencializado pelo estilo de vida moderno, onde roupas, calçados e moradias, muitas vezes em edifícios, afastam as pessoas ainda mais da Terra, funcionando como isolantes, impedindo, cada vez mais, o contato direto com o planeta.
E, “trocando pés por cabeças”, vale lembrar das posturas invertidas da Yoga, aquelas de cabeça para baixo, consideradas benéficas à circulação sanguínea, estrutura muscular e esquelética e, também, à esfera emocional e psicológica, ajudando, inclusive, a ultrapassar medos e inseguranças advindas da imaginação.
Entre os benefícios de ficar de cabeça para baixo, cite-se, ainda, a oxigenação cerebral, irrigação dos órgãos dos sentidos, ampliação do equilíbrio, reforço imunológico, reposicionamento dos órgãos da região abdominal, fortalecimento de mãos, ombros, braços e costas, melhoria do humor, administração do estresse e combate à depressão.
Os nomes para esta posição invertida são vários, desde os mais pomposos, como “handstand” (em inglês), “sirsasana” (do yoga, união de dois termos do sânscrito, “sirsa”, que quer dizer “cabeça” e “asana”, que significa “postura”), “parada de mãos” (português) e, em bom ‘brasileiro’ (português falado no Brasil), “plantar bananeira”.
Como tudo que é saudável e divertido, “plantar bananeira” é um ‘exercício’ adorado pelas crianças, mas desrecomendado e evitado por adultos, por parecer pavonice, desafio bobo, espontaneidade desnecessária, provocação não protocolar e, ainda, exposição a risco de acidente.
Imune psicologicamente a isto tudo, este articulista “planta bananeira”, sempre que se sente entre pessoas especiais, momentos ímpares e lugares plenos de felicidade. Mas, quase sempre, é motivo de comentários, digamos, nem sempre estimuladores, talvez pela inveja negativa do não equilíbrio para fazer o mesmo (e, ao lado), ou inveja positiva, pela falta de coragem a esta espontaneidade infantil. Quanto a isto, este articulista, beirando os 70 anos, escuta muito da esposa: “esse … parece não ter tido infância!”
Por fim, considerando que a metáfora “plantar bananeira” é inspirada no fato de que a semente da banana é o próprio pé a ser plantado, de cabeça para baixo, e que são incontestáveis os benefícios dos “pés no chão”, bem como, que posicionar a cabeça para baixo é melhor que “no mundo da lua”, este articulista pergunta a algum pesquisador: ‘plantar bananeira, com a cabeça diretamente em contato com grama molhada, traz algum benefício real, além da alegria pelas risadas dos outros?’
Com a palavra…
P.S.: Dizem que sonhar com ‘bananeira’ significa prosperidade e sucesso. Então, ‘plantar bananeira’ num travesseiro… é uma boa?… risos
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Também, com dedicatória personalizada, diretamente com o Autor
Emílio Da Silva Neto
Dr. Eng., Industrial, Consultor, Conselheiro, Palestrante, Professor (*) Sócio da ‘3S Consultoria Empresarial Familiar’ (especializada em Processo Decisório Colegiado, Governança, Sucessão, Compartilhamento do Conhecimento e Constituição de Conselhos Consultivos e de Família). Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento.
Curriculum Vitae: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4496236H3
Tese de Doutorado: http://btd.egc.ufsc.br/wp-content/uploads/2016/08/Em%C3%ADlio-da-Silva.pdf
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