“O perigo mora ao lado!”

Por: Zeca Jr.

24/09/2021 - 00:09 - Atualizada em: 24/09/2021 - 10:34

Gente do céu e da terra, sempre lembro da minha amada mãe quando o assunto gira em torno de vizinhança, minha mãe era expert em fazer amizade e puxar assunto com todos. Quem a conheceu, sabe do que eu estou falando.

Mas o que ela sempre nos ensinou, se propagava até os limites do muro da casa ao lado. Era ela quem conversava com o ar de plenos pulmões na sacada do meu quarto, em pleno sábado de manhã com a vizinha da casa ao lado da nossa, era ela quem se prestava ao papel de ajudar quando algum vizinho precisava e por aí vai.

Mas apesar desse carisma todo, Dona Maria nunca se prestou ao papel de vigilante, de leva e traz, ou de denunciante. Dizia ela que vizinhos eram algo como “sagrado”, pois eram as primeiras pessoas a quem poderíamos recorrer caso houvesse algum tipo de problema.

Nesses meus 50 anos de vida, já tivemos todos os tipos de vizinhos, aqueles inesquecíveis, que apesar do tempo e da distância, mantemos contato até hoje, que através da amizade, foram criados laços e se tornaram como parte da família, até vizinhos não tão especiais assim.

Aqueles vizinhos que funcionavam mais ou menos como câmera de segurança, que estão atentos ao menor movimento dentro do quintal da casa, para sair comentando aos quatro ventos tudo o que acontece, baseados em “achismos” pois não conseguem acompanhar o contexto total da situação.

Lembro da época que meus pais moravam em Balneário Camboriú e vinham à Jaraguá a cada 15 ou 20 dias. Isso foi nos tempos de Notre, quando fazíamos os esquentas para ir pra balada, aqui em casa.

Tinha uma vizinha, que bastava meus pais colocarem os pés em Jaraguá, lá vinha ela com um relatório (acho que a mulher era da Interpol), com data, hora e número de pessoas que tinham vindo no sábado a noite aqui em casa.

Acredito, que se minha mãe perguntasse, até número da placa, chassi dos carros, todas essas informações ela possuía. Só que ela sempre quebrava a cara, porque em todas as vezes que eu reunia a galera aqui em casa, minha irmã, cunhado e sobrinhos estavam presentes.

E por sorte, antes dela passar o relatório, minha mãe sempre estava a par do que tinha acontecido por aqui no período em que eles estavam na praia.

Hoje fico me perguntando: Para que tudo isso? E a única resposta que vem a minha mente é que no mínimo a pessoa deve ser tão infeliz, que não suporta ver a felicidade do outro, ou é tão frustrada ao ponto de querer que as pessoas que estão a sua volta sejam assim também.

Desses vizinhos todos, sempre lembrarei com muito carinho das famílias Klitzke, Siems, Spengler, Maiochi, Saade, Reis, Rozza, Schultz, Zapata e Silva (se não falei algum, é porque a idade não permitiu que eu lembrasse).

Agora, daqueles que ficavam com calos nos cotovelos e na língua, eu prefiro nem lembrar. Vamos fazer o seguinte, que tal cuidar do que acontece dentro do seu terreiro, ao invés de ficar cuidando do que acontece em sua volta?

Muitas vezes o fogo está queimando todo o seu lar, mas é preferível olhar e falar do fogo que está pegando dentro da lareira da casa do outro. Enquanto isso, a vida segue e existe muita coisa para ser feita do que tentar cuidar da vida do outro.

Só um toque: Da minha vida cuido eu, meus boletos sou eu quem pago, ou será que terei que enviar meus boletos para que você pague também?

No Pirata

Atenção galera, a embarcação do rock está levantando âncora para zarpar rumo ao horizonte de um final de semana repleto de possibilidades, muita música boa, cerveja trincando de tão gelada e todas as delícias do cardápio da casa.

Nesta sexta-feira (24), quem invade o palco da casa com muito rock’n’roll são os músicos Uly Dolph e sua voz potente marcado com um repertório de clássicos do rock n’roll e Lemuca Alves, fazendo a abertura da noite com seu repertório de pop e rock nacional.

No sábado (25), é a vez de Elton Faneco com sua voz potente e seu repertório de clássicos do rock n’roll e na sequência, a presença de Chocolatti com seu pop rock e muito reggae pra fechar a noite.

Lembrando que torna-se obrigatório o uso de máscaras ao circular pelo bar, álcool gel para higienizar as mãos e o distanciamento das mesas e pessoal. O público está limitado a 30% da capacidade da casa.

Ressaltando que as casas noturnas têm autorização de funcionamento para atendimento aos clientes exclusivamente sentados, permanecendo proibido o acesso à pista de dança e o consumo por parte de pessoas que estejam fora de mesas. As mesas poderão ter no máximo 4 pessoas.

Casa Treë

A casinha mais simpática e mais bem frequentada da Domingos da Nova a mil com as programações para o final de semana que terá novamente como destaque o funk e as batidas da música eletrônica.

Na sexta-feira (24), O house funk invade a casa, através do Deejay Ditmar, que vai fazer o pessoal curtir pra valer com os sucessos do momento. Numa noite repleta de alegria, gente bonita e casa cheia, com certeza, uma boa pedida para o pessoal que curte o ritmo.

No sábado (25), o clima muda e quem comanda essa noite com muita música eletrônica é Lange X Èthike, uma experiência surreal para deixar a galera vibrando com o som das pickup’s. Vale lembrar que tanto na sexta, como no sábado a casa Treë abre as suas postas a partir das 18h.

Para quem quiser, a casa Treë atende também pelo delivery, se você quiser provar as delícias da Casa, basta ligar para o número: (47)99700.7159, solicitar o cardápio e fazer seu pedido.

A casa Treë fica na Rua Domingos da Nova, bem ao lado da Studio FM.

Rifa Alvorada

Com toda essa história de pandemia, a Sociedade Recreativa Alvorada está buscando alternativas para se manter. Dessa vez, será feita uma rifa com 10 números por bloco sendo 2,50 cada número R$ 25,00 cada bloco, a compra do bloco completo dá direito a um delicioso galeto.

Quem comprar um bloco de rifa (R$25,00) poderá ser optar em retirar o galeto cru na sexta-feira dia 08 de outubro a noite ou assado para o dia 09 de outubro a partir das 11h.

Neste mesmo final de semana será realizado também o Festival de Pães e Cucas e o tradicional schwarzsauer.

Maiores informações podem ser obtidas através do telefone (47)99101.5659 com Marcelo.

 

Vamos embora que a litorina não espera.
Até semana que vem!