Por Nelson Luiz Pereira_conselheiro editorial do OCP
O Brasil vivencia o pico da pandemia, com o sistema de saúde entrando em colapso. Espera-se celeridade no processo de imunização, conjugado com colaboração da sociedade.
Ressaltamos que, com disciplina, ordem, criatividade, sensatez e devidos cuidados, a vida e os negócios podem seguir seu fluxo.
As medidas restritivas só se agravam porque não há cumprimento das regras sanitárias. Ou seja, por conta de uma minoria desprovida de senso de coletividade, a maioria acaba pagando o preço. Há uma pandemia de fato, e não de fantasia.
Por isso, devemos ser solidários com quem está perdendo seus negócios e com quem está perdendo a vida. Portanto, não há apenas um lado a ser defendido nessa guerra. Não há o lado certo e o errado. Os dois lados precisam sobreviver, e isso só acontecerá, se não houver lutas entre eles próprios. Estamos correndo contra o tempo.
Por ora, o vírus corre mais rápido do que a vacina, aumentando sua resistência. Não há outra opção, senão alcança-lo e destruí-lo. Mas precisa ser feito de forma conjunta, unindo forças. Enquanto isso não acontece, a proatividade deve ser a arma paliativa.
Fundamentados nessa premissa, a Câmara de vereadores de Jaraguá do Sul aprovou, na manhã de segunda-feira (8), projetos que destinam recursos emergenciais à estrutura da saúde, para suprimento de leitos adicionais de UTI, voltado ao tratamento da Covid-19.
Importante considerar que além desse vírus, temos outro peculiar inimigo poderoso em nosso país, chamado burocracia. Ela não pode ser empecilho nos processos e decisões, diante de extrema urgência. E isso vale, também, para nossa realidade local.
Sendo assim, espera-se que o espaço de tempo entre a respectiva aprovação da Câmara e a concretização das obras, seja o mais curto possível.