O governador do Estado Carlos Moisés (PSL) e a primeira-dama Késia Martins da Silva, ajuizaram ação de indenização por danos morais contra o deputado estadual Jessé Lopes (PSL), responsável pela divulgação de informações inverídicas sobre um suposto relacionamento extraconjugal do chefe do Executivo catarinense.
Na petição inicial, Lopes, que ocupa o autodenominado “Gabinete do Ódio” na Assembleia Legislativa, é classificado de “contumaz produtor de fake news”, e o governador e sua esposa buscam indenização de R$ 120 mil – R$ 100 mil pelo abalo sofrido por Moisés e R$ 20 mil pela primeira-dama.
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A ação possui 25 páginas e é assinada pela advogada Raíssa Martins da Silva, uma das duas filhas do casal. A petição inicial é instruída com a publicação feita pelo deputado estadual suas redes sociais, pelos dois pedidos de reconsideração, que, para advogada, representam “confissão de culpa” pelo ato ilícito –, por matérias de outros veículos de comunicação e sites do Estado que reproduziram a informação falsa e também por dezenas de “prints” de comentários, a maior parte deles criticando o governador por aquilo que, posteriormente, ficou comprovado que ele não havia feito.
A alegação de que o parlamentar é “contumaz” propagador de fake news é embasada no fato de ele estar respondendo civilmente outro processo por caso similar.
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