Como seu próprio nome já diz, a arquitetura comercial é o ramo da arquitetura que desenvolve projetos e estruturas para uso comercial, assim como prédios, lojas, salas comerciais, restaurantes entre outros tipos de estabelecimento.
O projeto pode ser feito desde uma reformulação de fachada e design de interiores, para adequação de algum espaço existente, assim como a elaboração de um novo projeto completo que vai desde a escolha da fachada, e dimensionamento das necessidades do novo negócio, trazendo assim um ambiente atrativo para o consumidor que está cada vez mais exigente.
O arquiteto comercial deve analisar criteriosamente a funcionalidade dos espaços, combinando design de interiores e tecnologias de ponta para atender às necessidades de um determinado negócio. Como o que não falta é concorrência, o estabelecimento precisa chamar a atenção do seu público-alvo, ser acolhedor e atraente a ponto de despertar nas pessoas a vontade de adquirir o produto ou serviço ofertado.
Um ponto fundamental que já deve ser observado no início do projeto é a análise de viabilidade do ponto comercial, que pode variar de acordo com as exigências legais de cada município. É um detalhamento necessário que envolve o número máximo de pavimentos, recuos mínimos (frontal, lateral e posterior) e principalmente acessibilidade, devendo-se garantir que todas as pessoas com necessidades especiais tenham autonomia, de acordo com seus próprios limites, sem precisar de recursos ou ajudas extras para frequentar qualquer espaço.
A fachada é o segundo ponto essencial em uma obra no setor comercial. São elas que entram em primeiro contato com o cliente, identificam o tipo de negócio e colaboram para destacar a atenção do público. A fachada ideal precisa causar impacto para quem está do lado de fora, para que os mesmos sintam vontade de entrar e conhecer o ambiente.

Foto Divulgação/Eixo 11
Lembrando que é preciso ter cuidado com exageros, para não afastar os clientes, é interessante usar cores neutras, destacar a iluminação externa e apostar em detalhes em outras cores mais vibrantes, para um toque harmônico.
Após estas definições, chega o momento de planejar o interior do ambiente comercial que deve ter especial atenção com a disposição do espaço, a facilidade de circulação, o tom da iluminação e até mesmo as peças do mobiliário, que são elementos que interferem diretamente na identidade e funcionalidade.
Por exemplo, em um ponto comercial de varejo, o essencial é facilitar o acesso e manuseio dos produtos, adequando o estilo interior e decoração de acordo com o segmento do negócio: vestuário, infantil, joias, automotivo entre outros.
Já para um ambiente ligado ao serviço como educação, clínicas e similares o planejamento deve se concentrar nas facilidades de acesso/entrada, salas de espera e ambientes de atendimento ao público. A concepção arquitetônica e objetos decorativos ligados ao setor serão fator chave para criar um ambiente bem estruturado e charmoso.

Foto Divulgação/Eixo 11
A Arquitetura Comercial, além de ser responsável por planejar, projetar, coordenar, executar e acompanhar as obras, busca capturar esteticamente a cultura organizacional e aumentar a eficiência do seu negócio. Além de incorporar a identidade visual da empresa de maneira marcante, um projeto bem pensado ajuda os clientes a trilhar o caminho dos seus objetivos comerciais.
Artigo escrito pelas arquitetas e urbanistas Jeanita Bonato (CAU/SC A135996-7) e Mariana Silva (CAU/SC A150451-7).
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