Em maio de 1950, o OCP publicava nota a respeito de um “desentendimento” do governo brasileiro com a família imperial.
Os Orleans e Bragança teriam pedido o reconhecimento de direito de propriedade da família imperial sobre o Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, mas o presidente Eurico Gaspar Dutra pediu arquivamento do processo.
De acordo com publicação do site Valor Econômico, a família real e a União começaram a brigar pelo palácio em 1895, data da primeira ação, proposta pela princesa Isabel de Orleans e Bragança.
A família adquiriu o Palácio da Guanabara em 1864, com o dote dado pelo Estado para o casamento da princesa com o Conde d’Eu, conforme previsão na Constituição da época. “O palácio se tornou a residência do casal. Mas com o fim da monarquia, foi confiscado e transferido ao patrimônio da União.
Na ação, a princesa pedia a posse. Uma segunda ação, sobre propriedade, foi proposta pelos seus netos, em 1950. Na época, a família já não ocupava mais o palácio”, diz o texto. O caso, que se arrasta há mais de 120 anos, poderá ser julgado ainda em 2018 pelo STJ.
Jaraguá do Sul ganha novo museu

Foto: Arquivo OCP
Há exatos 30 anos, inaugurava em Jaraguá do Sul o Complexo Museu Wolfgang Weege, no Parque Malwee.
A estrutura é composta pelo Museu 2 – uma casa no estilo enxaimel construída em 1938 -, o Museu 1 – uma casa no estilo colonial construída em 1945 -, e o Espaço de Cultura Popular Bertha Weege.
O convite para o evento foi publicado na capa do OCP, marcando o evento para 16 de maio de 1988, às 11h.