O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira (24) que os EUA voltaram a manifestar interesse nos minerais críticos e estratégicos (MCEs) do Brasil.
As informações são do portal G1.
Segundo Jungmann, o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar citou o tema durante reunião com representantes do setor privado.
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O Ibram, que representa as principais mineradoras do país, é uma entidade privada e não tem poder de negociação institucional com governos estrangeiros.
O ex-ministro destacou que o mesmo recado já tinha sido transmitido por Escobar havia cerca de três meses.
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A informação veio à tona em meio às tensões diplomáticas após o “tarifaço” de Trump, com uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros exportados ao país a partir de 1º de agosto.
O governo Lula considera que a medida tem motivação política e representa uma forma de retaliação às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente ao julgamento de Jair Bolsonaro.
Entre os minérios estratégicos com reservas em território nacional estão o nióbio, o lítio, o grafite, o cobre, o cobalto, o urânio e os chamados elementos terras raras. E
Entre os minerais mais cobiçados, destacam-se os elementos terras raras, usados em turbinas eólicas, carros elétricos, chips e sistemas de defesa.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o Brasil possui a segunda maior reserva conhecida desses elementos no planeta, atrás apenas da China.