A notícia de que cientistas teriam descoberto uma cidade subterrânea em Gizé, no subúrbio de Cairo, no Egito, vem repercutindo nos últimos dias. O estudo, realizado em 2022, moveu um grupo de italianos e escoceses liderados por Corrado Malanga, que teria achado o local sob um sítio arqueológico com mais de dois quilômetros de profundidade.
Ainda no mês de março deste ano, esses pesquisadores participantes do Projeto Khafre, vinculado à Universidade de Pisa, na Itália, e à Universidade de Strathclyde, na Escócia, voltaram a alegar que, ao utilizarem radares para mapeamento do lugar, encontraram oito pilares gigantes, além de poços cilíndricos com 640 metros abaixo ligados a câmaras cúbicas de 80 metros cada.
“As investigações desse porte precisam ser realizadas com precisão e exigem cautela. A pirâmide de Queóps, por exemplo, é a mais antiga de Gizé, construída por volta de 2560 a.C. São milênios de história que devem guardar segredos que despertam a curiosidade dos arqueólogos e dos curiosos”, disse o pesquisador e ufólogo brasileiro, Urandir Fernandes.
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A descoberta, em contrapartida, teria criado um clima de desconfiança e controvérsia em alguns especialistas, pois as ferramentas atuais não seriam capazes de capturar imagens tão profundas, mas houve um consenso de que estruturas menores e câmaras subterrâneas provavelmente tenham existido antes das construções das pirâmides.
Os egiptólogos afirmam que o governo do Egito não estava ciente dessa investigação. “Acredito que seja uma chance para os arqueólogos e especialistas analisarem de perto e se certificarem. A pesquisa de campo e a escavação poderão chegar ou não a algum desfecho, mas eles só saberão se forem tirar as próprias conclusões”, acrescentou Urandir.