Pesquisadores internacionais e especialistas da Universidade Técnica de Istambul, Universidade Agri Ibrahim Cecen e Universidade Andrews, vão analisar uma formação geológica na Turquia que pode reforçar a teoria bíblica sobre a Arca de Noé, já que essa pode ser a versão fossilizada da arca.
Conhecida como Formação Durupinar, a estrutura tem 163 metros de comprimento e está localizada a cerca de 35 quilômetros ao sul do Monte Ararat, região apontada na Bíblia como o local onde a embarcação teria repousado após o dilúvio.
De acordo com o jornal The Jerusalem Post, as dimensões e o formato da estrutura, feita de limonita, são semelhantes às descrições da embarcação citada no Gênesis, criada a partir de uma orientação divina para preservar a vida após uma grande enchente.
Foto: Reprodução/Facebook/Noah’s Ark Discovered Project
Desde 2021, uma equipe de cientistas investiga a hipótese de que o local possa abrigar vestígios da arca. Recentes análises indicam a presença de materiais como argila, depósitos marinhos e restos de frutos do mar no solo, sugerindo que a área pode ter estado submersa há cerca de 5.000 anos, período que coincide com as descrições de grandes inundações (dilúvio) no texto do livro de Gênesis.
A teoria desperta debates entre arqueólogos e teólogos, mas segue avançando. Para os pesquisadores, essa descoberta confirma que uma enchente de proporções catastróficas ocorreu na região, exatamente como descrito no livro sagrado.
“As descobertas até agora são compatíveis com os relatos bíblicos”, afirmou um dos pesquisadores, destacando, porém, que mais estudos são necessários para validar a teoria.
Além de aparecer na Bíblia, textos do Alcorão, livro sagrado do islamismo, também reproduzem a história de Noé, seus familiares e da arca.
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