A irresponsabilidade de descartar lixo nos rios é uma insana agressão ao meio ambiente e, por decorrência, à sociedade. Essa obtusa prática danosa, não apenas compromete a beleza natural dos rios, mas também ameaça a vida aquática e afeta diretamente a comunidade que depende desse recurso.
Quando o lixo é jogado nos rios, sejam plásticos, metais, produtos químicos tóxicos e até móveis, a água contaminada compromete o ecossistema, prejudicando a biodiversidade. Se não bastasse, a poluição dos rios também gera impactos socioeconômicos significativos.
A falta de conscientização e educação ambiental é o que alimenta esse comportamento primitivo e irresponsável. É essencial promover campanhas de sensibilização para destacar os impactos negativos do descarte inadequado do lixo e incentivar práticas sustentáveis de gerenciamento de resíduos, além de intensificar a fiscalização e severa punição aos infratores.
Lamentavelmente, na quarta-feira (2), câmeras de segurança da Polícia Militar de Jaraguá do Sul flagraram um homem na ponte pênsil da Vila Baependi/Centro, descartando partes de móveis numa das margens do Rio Itapocu. O ato é uma infração ao Código de Posturas e o infrator fica sujeito às penalidades previstas no código. Portanto, rigor da lei ao néscio infrator.
O fato, é que todos têm um papel a desempenhar na preservação dos rios e do meio ambiente em geral. A adoção de hábitos responsáveis de descarte de lixo, reciclagem e reutilização, é uma questão de educação e cidadania. Ações individuais exemplares podem parecer pequenas, mas, quando combinadas, podem fazer uma grande diferença na proteção dos nossos rios e na conservação do planeta para as gerações futuras.
