Parque Malwee lamenta acidente do fim de semana mas descarta proibir veículos

Foto: Divulgação

Por: William Fritzke

22/01/2019 - 14:01 - Atualizada em: 22/01/2019 - 14:37

Até o a manhã desta terça-feira (22), permanecia internada na UTI do Hospital São José de Jaraguá do Sul, em estado gravíssimo, a ciclista Rejane Refatti Kersting, 36 anos. Ela se feriu no último domingo (20), após uma colisão nas dependências do Parque Malwee. O caso acendeu o debate sobre a proibição da circulação de veículos no local.

Segundo informações de testemunhas, a professora teria ido até o parque com o filho de carro, e levado uma bicicleta para dar uma volta. Durante o passeio, a bike teria perdido o freio, descendo um morro sem controle. A ciclista acabou se deparando com um carro em movimento. Para desviar do veículo, Rejane fez uma manobra brusca, quando acabou se chocando contra uma árvore. O filho, que estava na garupa, foi arremessado para dentro da lagoa.

Populares que passavam pelo local rapidamente retiraram o menino de cinco anos, que não sofreu maiores ferimentos. Ela permaneceu inconsciente até ser socorrida pelos bombeiros com trauma de crânio grave. Conforme pessoas que presenciaram o acidente, o condutor do carro, que não teve culpa, prestou socorro às vítimas. “As primeiras pessoas a ajudarem a mulher e a criança foram os que estavam de carro”, relatou uma testemunha.

Outra pessoa presente no local no momento do acidente acredita que possa ter faltado freio na bicicleta. “Ela estava na descida e muito rápido”, conta Leandro Munhoz.

“Quando cheguei já tinham sentado ela e o menino estava sendo amparado. Dei atenção mais para a moça, pois estava bem desorientada, mas não tinha muito o que fazer a não ser esperar a ambulância e não deixar ela desacordada”, complementa Fabio Gobbi.

Natural de Faxinal do Soturno, no Rio Grande do Sul, Rejane lecionou em 2018 na escola municipal Vitor Meirelles.

Acidente traz à tona possibilidade de proibir veículos

Enquanto muitos lamentam nas redes sociais e falam que estão orando pela professora, outros questionam a possibilidade de o Parque Malwee proibir o trânsito de veículos no local. O OCP entrou em contato com a responsável pelo parque, Edna Zamboni, que disse que algo semelhante já foi feito há três anos, mas não deu certo.

“Já fechamos o trânsito de veículos nos domingos há três anos e recebemos muitas reclamações pela dificuldade de entrada e saída. As pessoas vão até nas choupanas fazer um churrasco e não têm como sair. Além de inibir o turismo também tiramos a acessibilidade de idosos e cadeirantes, sem falar os congestionamentos de trânsito para as pessoas que querem ir até o restaurante”, relata Edna, que descarta a ideia no momento.

Apesar disso, ela pede a conscientização dos motoristas e ciclistas para que sempre respeitem as normas de velocidade e placas indicativas. “Temos uma equipe de vigilantes treinados que cuidam dessa movimentação e a PM faz rondas constantemente para prevenir acidentes e também ocorrências diversas”, diz a responsável.

 

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