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Número de mortes no trânsito cai 8% em Jaraguá do Sul e região

Foto: Arqivo OCP News

Por: Claudio Costa

01/06/2021 - 05:06 - Atualizada em: 01/06/2021 - 08:06

Levantamento feito pelo IGP (Instituto Geral de Perícias), a pedido do OCP, aponta que 43 pessoas morreram em acidentes de trânsito em Jaraguá do Sul e região em 2020.

O número é 8% menor que o registrado em 2019, quando foram registrados 47 óbitos.

 

 

Os números levantados levam em conta tantos as mortes ocorridas no local do acidente quanto no hospital.

De acordo com o IGP, as mortes em acidentes de trânsito ocupam o primeiro lugar no número de casos, geralmente o dobro da segunda causa de óbitos.

O subcomandante do 14º BPM (Batalhão de Polícia Militar), major Antônio Benda Rocha, explica que a pandemia do novo coronavírus influenciou na queda do índice.

Ele destaca que as restrições impostas pelo isolamento social diminuíram a circulação de pessoas e, consequentemente, de veículos.

“Nós ficamos mais reclusos em casa e tivemos o lockdown em março e abril de 2020. As cidades praticamente pararam, principalmente nos fins de semana, onde se potencializa a hipótese de sinistros, pois as pessoas se embriagavam e saiam com os seus veículos. Quanto menos veículos na rua, menos acidentes”, pondera o major.

Marcha do Silêncio

Desde 2008, o movimento Marcha do Silêncio trabalha para conscientizar as pessoas sobre a violência no trânsito.

O grupo é formado por parentes e amigos de pessoas que perderam a vida em acidentes.

Como as caminhadas feitas todos os anos não estão acontecendo durante a pandemia, o trabalho dos voluntários continua pelas redes sociais.

“Nós fazemos esse trabalho para que haja uma mudança real, pois todos nós fazemos parte do trânsito. As pessoas precisam começar a pensar diferente e mudar, porque precisamos parar de terceirizar a culpa, que é sempre atribuída ao outro que não sabe dirigir”, comenta a coordenadora do movimento, Sueli Mader.

Além de fazer esse importante trabalho de conscientização, os integrantes do movimento também prestam apoio para os entes queridos das vítimas fatais.

Sueli destaca que as essas pessoas acabam perdendo amigos e parentes de uma forma trágica, muitas vezes causadas por motoristas embriagados.

“Quando alguém morre em um acidente provocado por um motorista embriagado, é um crime de trânsito. Porém, esse homicídio é culposo. Nós temos que lutar para que esse homicídio tenha dolo. O fato de uma pessoa perder a vida por causa de um motorista embriagado é inaceitável nos dias de hoje”, ressalta.

Mais informações sobre a Marcha do Silêncio pode ser obtidas por meio da fanpage Movimento Marcha do Silêncio.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.