Justiça nega Habeas Corpus de Allana Brittes, condenada no caso da morte do jogador Daniel

Foto: Redes sociais e Divulgação

Por: Luan Tamanini

22/03/2024 - 14:03 - Atualizada em: 22/03/2024 - 14:41

A desembargadora substituta Elizabeth de Fátima Nogueira, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), negou o nesta quinta-feira (21) um pedido de Habeas corpus de Allana Brittes, condenada no caso da morte do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas. As informações são do portal Ric.

O pedido havia sido realizado pela advogada de defesa de Alanna, Caroline Vigano Mattar Assad. Desta forma, Allana segue presa na 1ª Delegacia regional de Polícia em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A expectativa, porém, é que ela seja transferida para a Penitenciária Feminina do Paraná (PFP), em Piraquara, onde ficou mais de 270 presa entre novembro de 2018 e agosto de 2019.

Allana Brittes foi condenada pelo júri por fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo a seis anos, cinco meses e seis dias de prisão, além de nove meses de detenção e 240 dias/multa. Em nota, a defesa dela afirmou que “continuará lutando pela liberdade de Allana”.

Os pais dela também foram condenados no processo. Edison Brittes, réu confesso do crime, foi condenado a 42 anos, 5 meses e 24 dias de reclusão, dois anos e um mês de detenção e o pagamento de 1397 dias/multa, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, fraude processual, corrupção de menor, coação no curso do processo e ocultação de cadáver.

Já Cristiana Brittes foi condenada a 6 meses detenção e um ano de reclusão, além do pagamento de 20 dias multa pelos crimes de fraude processual e corrupção de menor. Ela foi absolvida das acusações de homicídio qualificado e coação no curso do processo.

O crime

Em 26 de outubro de 2018, Edison, Cristiana e Allana comemoraram o aniversário de 18 anos da jovem em uma casa noturna de Curitiba. A festa continuou na manhã do outro dia na casa dos Brittes, em São José dos Pinhais.

Em depoimento à polícia, Edison Brittes afirmou que Daniel, que também estava na comemoração, tentou estuprar a esposa dele, e que matou o jogador “sob forte emoção”. Antes de ser assassinado, Daniel chegou a trocar mensagens e fotos com um amigo, em que aparecia deitado ao lado de Cristiana Brittes.

O delegado Amadeu Trevisan, em inquérito concluído pela Polícia Civil, afirmou que não houve tentativa de estupro de Daniel contra Cristiana. O oficial alegou que a mulher e a filha Allana mentiram em depoimento prestado à polícia.

O delegado ainda disse que Daniel não teve como reagir à agressão que sofreu, pois estava muito embriagado. O laudo pericial identificou 13,4 decigramas de álcool por litro de sangue do jogador, que não estava sob efeito de drogas.

*Com informações de RIC e Correio Braziliense.

 

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