A Justiça da comarca de Palhoça decidiu manter presos preventivamente os três réus acusados de participação em um linchamento que resultou em morte no último dia 17 de setembro, em um posto de combustíveis do bairro Aririú, na Grande Florianópolis.
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O trio foi denunciado pela prática do crime de homicídio por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Em resposta à acusação, os réus formularam pedidos de revogação das prisões preventivas.
A juíza Cintia Werlang, no entanto, negou os pleitos. Em decisão publicada no fim da tarde de ontem (24), a magistrada destacou que a manutenção da segregação cautelar é necessáriapara garantir a ordem pública e impedir que os réus prejudiquem a instrução criminal, com eventual intimidação das testemunhas.
“Reforço que o crime foi grave, brutal e alcançou grande repercussão. A soltura prematura dos réus levará à sensação de que suas condutas não foram reprováveis e encorajará atos de vingança privada, o que não se pode permitir”, anotou a juíza.
Uma audiência de instrução e julgamento foi marcada para o próximo dia 17 de dezembro, na 1ª Vara Criminal de Palhoça.
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