O Tribunal do Júri da comarca da Capital condenou um homem a 32 anos e oito meses de reclusão em regime fechado, acusado de ser o mandante da morte da ex-mulher e do atual companheiro dela.
O réu, que respondia ao processo em liberdade, não compareceu ao júri, deixou de justificar a ausência e teve a prisão preventiva decretada. O júri popular aconteceu nesta quinta-feira (23) no Fórum da Capital, sob a presidência do juiz titular, Renato Mastella.
As mortes ocorreram no dia 6 de novembro de 2013 no morro do 25, bairro Agronômica, e as vítimas foram assassinadas a tiros por dois homens.
Um dos atiradores foi preso em flagrante no mesmo bairro instantes depois pela Guarda Municipal de Florianópolis, e o outro envolvido fugiu sem ser identificado – o atirador já foi julgado e condenado em outro júri popular.
Segundo o promotor de justiça que atuou no julgamento, Andrey Cunha Amorim, o réu não aceitou o fato de sua ex-esposa contrair um novo relacionamento e por isso ordenou as mortes. O mandante residia em Curitiba na época dos fatos e havia alegado inocência ao ser ouvido em juízo.
A Defensoria Pública de Santa Catarina pedia sua absolvição por falta de provas. A pena para cada assassinato foi de 16 anos e quatro meses de reclusão. O réu poderá recorrer da sentença ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina
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