Defesa Civil dá primeiro passo no trabalho de recuperação da SC-108 em Guaramirim

Técnicos fizeram nova visita à área de risco no Morro do Schmidt | Foto: Fábio Junkes/OCP News

Por: Claudio Costa

12/06/2019 - 07:06

Técnicos iniciaram o trabalho de topografia da área que sofreu um deslizamento na SC-108, em Guaramirim.

Com a verba de R$ 3,2 milhões na conta da Secretaria de Defesa Civil de Santa Catarina, a análise começou a ser feita na manhã desta terça-feira (11) e deve durar cerca de dez dias.

O dinheiro solicitado pela Secretaria de Estado da Defesa Civil junto à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil foi parar na conta da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra).

Posteriormente, foi repassado para a Defesa Civil do Estado porque a Seinfra não tem condições de conduzir a obra.

Além da topografia, será feita a sondagem do solo. Os técnicos responsáveis pela análise vão furar o morro para procurar bases sólidas para a realização das obras.

O trabalho de drenagem de uma área alagada e o monitoramento sismográfico e pluviométrico do local estão incluídos nessa etapa.

“Isso vai servir para saber qual vai ser a altura do crib wall que será feito para conter o morro”comenta o coordenador regional da Defesa Civil, Osvaldo Gonçalves.

A equipe também vai trabalhar com um sismógrafo, para monitorar o trabalho das máquinas e o impacto da pedreira, além de uma câmera e uma unidade meteorológica para aferir a chuva que ocorre naquele local.

Área de risco

Equipe da Defesa Civil esteve na área atingida pela avalanche de terra | Foto Fábio Junkes/OCP News

Gonçalves destaca que todo o trabalho serve para garantir a segurança do serviço a ser contratado através do regime de dispensa de licitação.

Análises feitas pela Defesa Civil revelaram que toda a área que envolve o Morro do Schmidt também está em risco, ou seja, uma obra sem os devidos cuidados pode acabar em um novo deslizamento.

O coordenador regional da Defesa Civil explica que há cerca de 100 famílias morando na área do Morro do Schmidt.

Para ele, é necessário que não seja apenas reparada a área do desmoronamento que atingiu dez casas na Vila Freitas, mas também a encosta que está do outro lado da rodovia.