Crime brutal: adolescente desaparecido em SC foi morto e esquartejado por ciúmes

Tênis do adolescente foi encontrado em sítio(Foto: Polícia Civil / Divulgação)

Por: Pedro Leal

10/06/2022 - 10:06 - Atualizada em: 10/06/2022 - 10:27

Um adolescente de 17 anos foi vítima de um assassinato brutal em Xavantina, no Oeste de Santa Catarina – ele foi torturado e esquartejado pelos suspeitos, de 18 e 37 anos, segundo as investigações da Polícia Civil.

As informações são do Portal ND.

A dupla teria amarrado Kauã João Freitas em uma árvore e o matado, em abril, com cortes no abdômen que formavam o desenho de uma cruz. Em seguida, cortaram as partes do corpo e espalharam pelo mato no interior do município. Os restos mortais da vítima foram encontrados nesta quarta-feira (8). Um dos suspeitos confessou o crime.

A motivação, de acordo com a Polícia Civil, teria sido porque o homem mais velho acreditava que o adolescente fazia insinuações para sua esposa. Kauã morava em Chapecó, quando, em 14 de abril, foi para o município vizinho Xaxim, para trabalhar. Lá, ele foi surpreendido pelos dois homens, que o levaram para uma chácara em Xavantina, cidade ao lado.

A operação na quarta-feira começou em Xaxim. Os policiais foram até a casa do suspeito de 18 anos, que confessou, segundo o delegado Vagner Papini, que teria participado da morte do adolescente. Depois, a equipe seguiu até um sítio em Xavantina, cujo dono é o suspeito de 37 anos.

Para esconder os vestígios do crime, os suspeitos desmembraram o corpo de Kauã. Em depoimento, um dos suspeitos teria afirmado que, primeiro, cortaram a cabeça, depois, os membros superiores e inferiores. Os restos mortais, como os braços, foram escondidos em tocas de tatu espalhadas pela echácara. Já o tronco teria sido levado para outro lado do riacho.

​Na operação de quarta, policiais civis e militares e cães farejadores encontraram também pedaço da corda utilizada para amarrar Kauã e um tênis que o adolescente usava no dia em que desapareceu. De acordo com o delegado, o inquérito será enviado para a Justiça.

Apesar de não terem encontrado o corpo de Kauã, os policiais já possuem provas suficiente para o crime, segundo o delegado:

Os dois suspeitos tinham antecedentes criminais e foram presos temporatiamente no presídio de Chapecó.