A atuação do juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, durante ato de instrução e julgamento no Caso Mari Ferrer, será analisada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A polêmica decisão de aceitar a tese de “estupro culposo” e o seu comportamento de não impedir o advogado de defesa, Gastão da Rosa Filho, de agir de forma agressiva contra a vítima, motivaram o conselheiro do CNJ, Henrique Ávila, de pedir uma investigação à corregedoria do órgão.
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O caso ganhou repercussão após o site The Intercpet Brasil divulgar vídeo de trecho do ato de instrução e julgamento, em reportagem assinada pela jornalista Schirlei Alves. Nas imagens fica evidente de que o magistrado não interveio quando o advogado do acusado de estupro afirmou que a jovem, possível vítima, tem como “ganha pão” a “desgraça dos outros”, nem quando foram mostradas fotos sensuais da garota, sem qualquer relação com o fato apurado, para questionar a acusação.
Henrique Ávila quer que sejam averiguadas responsabilidades do magistrado na condução da audiência por meio da abertura de uma reclamação disciplinar. A proposta deve ser apreciada pelo plenário do Conselho.
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