Caso Gabriella: Juiz determina que pai e filho irão a júri popular em Joinville

Foto: Redes sociais

Por: Thomas Madrigano

29/10/2019 - 09:10

A Justiça catarinense decidiu que Leonardo Natan Chaves Martins e seu pai, Leosmar Martins, irão a júri popular pelo feminicídio de Gabriella Custódio da Silva. O crime ocorreu em 23 de julho deste ano no distrito de Pirabeiraba, em Joinville.

 

 

Leonardo responderá por homicídio doloso duplamente qualificado (surpresa e feminicídio) contra Gabriella, que era sua companheira. O juiz Gustavo Henrique Aracheski ainda determinou a manutenção da sua prisão preventiva.

Já o pai dele é acusado pelos crimes de fraude processual e porte ilegal de arma de fogo. Gabriella foi morta com um tiro no peito na casa da sogra – a defesa de Leonardo, acusado pelo disparo, alega que a pistola disparou acidentalmente.

Impedimento da perícia

Para o magistrado, essa questão deverá ser analisada pelo júri popular porque, ao se desfazerem da arma, pai e filho impediram a realização da perícia que poderia atestar o mau funcionamento da pistola e provar a versão defensiva.

Além disso, o desaparecimento do aparelho celular da vítima e do acusado foi considerado indício de que o réu tem algo a esconder acerca da dinâmica dos fatos que se deram no dia do crime.

O caso veio à tona depois que imagens de câmeras de segurança do Hospital Bethesda registraram o acusado carregando a vítima desfalecida no colo e fugindo em seguida.

Próximo ano

Mesmo que os acusados não recorram desta decisão de pronúncia, o exame do caso pelo Tribunal do Júri será apenas no próximo ano – isso porque a pauta está congestionada com cerca de 30 ações penais, todas envolvendo réus presos.

 

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