Um bebê, de sete meses, morreu por uma suposta negligência médica em Chapecó.
A pequena faleceu no dia 23 de setembro deste ano.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
De acordo com Débora da Veiga Tres, mãe da pequena Abigail da Veiga Tres, sua filha faleceu após dias sem um diagnóstico preciso, mesmo passando por diversos atendimentos médicos.
Débora relata que, desde o dia 18 de setembro, levou Abigail várias vezes à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Presidente Médici e ao Hospital Materno Infantil.
A criança foi tratada com antibióticos com suspeitas de bronquite e virose, mas não houve melhora no quadro.
No UPA, Abigail foi atendida por uma médica que, segundo Débora, teria prescrito medicamentos em doses equivocadas.
A bebê apresentava febre alta durante vários dias e, no dia 22 de setembro, precisou ser internada no Hospital Materno Infantil, quando começou a recusar os medicamentos.
Na manhã seguinte, dia 23, Abigail sofreu suas primeiras crises convulsivas.
Débora relatou que os médicos tiveram dificuldades em encontrar uma veia para administrar medicamentos, optando por um acesso central e, em seguida, realizaram uma cirurgia.
Após o procedimento, Abigail sofreu uma parada cardíaca, que resultou em sua morte.
A declaração de óbito apontou como causas antecedentes o estado epiléptico e uma gastrite aguda viral.
A mãe afirmou que está em posse das receitas médicas e medicamentos prescritos, que pretende fornecer à polícia para investigação.
A Polícia Civil foi chamada após o médico responsável pelo atendimento solicitar o encaminhamento do corpo ao Instituto Médico Legal (IML) para necropsia, mas, segundo Débora, o hospital inicialmente se recusou a fazer o envio, gerando apenas uma guia para o procedimento.
A Delegacia da Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) está à frente do caso.
A delegada Lisiane Jungues informou que a investigação está sendo tratada como prioridade, mas ainda não há mais detalhes a serem divulgados.
*Com informações do Portal ClicRDC