Policial militar fala sobre salvamento de bebê em Jaraguá do Sul

Guth estava com a filha de três meses (E) no momento em que ouviu os gritos de socorro da mãe de Matias | Foto: Arquivo Pessoal/12º CRPM/Divulgação

Por: Claudio Costa

19/09/2024 - 06:09 - Atualizada em: 19/09/2024 - 06:21

Um policial militar que atua no 14° Batalhão de Polícia Militar, em Jaraguá do Sul, salvou um bebê.

Em entrevista ao OCP, o cabo Daniel Guth Alvarez falou sobre os momentos de tensão ao socorrer o pequeno Matias, de um ano e nove meses, no dia 13 de setembro.

 

 

A mulher do PM trabalha em home office com administração de empresas e precisou sair para resolver negócios.

Como ele também precisava sair antes do trabalho, pediu para a sogra ficar com a filha.

“Eu ia sair com a minha moto e, no momento em que estava colocando o tênis, a minha vizinha começou a gritar por socorro. Porém, ela não conseguia dizer o que estava acontecendo e eu comecei a aplicar o procedimento para desobstrução de vias aéreas”, conta Guth.

A reportagem do OCP apurou que o menino, de um ano e nove meses, estava dormindo e a mãe o encontrou convulsionando por causa da febre alta.

 

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O policial militar insistiu nas manobras e a criança começou a recobrar a consciência.

“Eu consegui contato com o pai e uma pessoa que mora na frente chamou o Corpo de Bombeiros Voluntários. Porém, o pai chegou antes e levou os dois para o hospital. Graças a Deus tá tudo bem com ele e não ficou nenhuma sequela”, frisa.

O cabo lembra que procedimentos de primeiros socorros são parte do treinamento e do cotidiano dos policiais militares.

Ele mesmo fica está sempre atento com a filha ainda bebê e sabe da importância das pessoas terem essas noções para atuarem em situações de emergência.

“Fico muito feliz de poder ter atuado nessa situação. Na corporação, fiz alguns cursos com o coronel Márcio Leandro Reisdorfer, que era nosso comandante, era piloto do helicóptero Águia e nos deu instruções de atendimento pré-hospitalar tático. Com esse treinamento, eu pude manter a calma”, conta.

“Espero que, caso seja necessário e eu não esteja perto, alguém saiba ajudar a minha filha nesse sentido. Eu tenho muita fé, creio em Deus e Ele proporcionou que eu não saísse e ficasse em casa e ajudasse o pequeno Matias. É um sentimento de orgulho. Faz parte do nosso trabalho, mas isso é muito gratificante”, conta o policial militar.

 

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, marketing digital e pós-graduando em inteligência artificial.