Por si, o assassinato é um ato de extrema violência e desumanização.
Porém, alguns homicídios chamam a atenção pelos traços sombrios que envolvem a motivação do crime, a forma de matar e até o tratamento dado ao cadáver.
Santa Catarina conta com alguns casos de assassinatos macabros que ficaram marcados no imaginário popular. Relembre:
1. Assassinado em ritual
Em 2010, o corpo do jovem Julian Rodrigo Jofré Cortés, 20 anos, foi encontrado com cortes no pescoço, estômago e costas embaixo da cruz principal do Cemitério Municipal de Joinville.
Na época, o pai do rapaz, Jorge Del Carmem Jofré Cortés, 57, deu entrevistas afirmando que o assassinato teria sido parte de um “ritual”.
A suspeita foi levantada porque Julian tinha o costume de visitar cemitérios e adorar símbolos ocultistas. Ele foi apontado pelo pai como pertencente a um grupo de góticos, uma subcultura urbana que valoriza objetos e sentimentos soturnos.
O caso de assassinato não teve um desfecho, já que o autor do crime nunca foi encontrado.
2. Assado pela amante
Cansada da violência doméstica do parceiro, a professora Romilda Manske, 48 anos, matou, esquartejou, cozinhou e assou o corpo do amante, Joel Ferreira da Silva, 23.
O caso, que aconteceu em 2001 em Itapoá, no litoral catarinense, chocou pela maneira como Romilda tentou se livrar do cadáver.
Depois de atingir Joel com uma banqueta na cabeça, a professora esquartejou o corpo no banheiro de casa.
Para isso, ela utilizou ferramentas como facas e um martelo. Romilda também cozinhou partes do corpo para separar a carne dos ossos e assou a cabeça e os pés do amante.
Em 2002, o caso foi a julgamento. A professora, que declarou ter cometido o crime em legítima defesa, foi absolvida.
3. Mutilada por pescador
A cidade de Maracajá, localizada no Sul de Santa Catarina, foi palco de um homicídio tenebroso em 2005. A doméstica Marilda Batista de Almeida, 36 anos, foi assassinada e teve o corpo mutilado pelo pescador Luiz Amaro Vieira.
Depois de asfixiar e esgorjar (ferir com gravidade a região do pescoço) a doméstica, o pescador esquartejou o corpo e ainda removeu o útero, os ovários, as trompas e os seios da vítima.
Luiz Amaro Vieira foi condenado a 15 anos de reclusão por homicídio duplamente qualificado.
4. Decapitado diante da câmera
Em 2016, um vídeo macabro gravado em Joinville circulou pelos grupos de WhatsApp e por páginas da internet. As imagens mostram a decapitação do adolescente Israel Melo Júnior, de 16 anos.
A cabeça do garoto foi encontrada no dia seguinte e, logo após, o vídeo foi liberado nas redes sociais.
Antes de ser decapitado, Israel foi torturado e assassinado. O vídeo divulgado foi editado com trilha sonora, revelando a frieza dos executores. O ato teria sido motivado pelo envolvimento do jovem com facções criminosas.
Cinco, dos sete acusados, foram condenados pela decapitação com penas que variam de 22 a 32 anos.
O corpo do adolescente nunca foi encontrado e os acusados nunca confessaram e nem deram detalhes da participação de cada um no crime.
5. Desmembrado pelo colega
Ao que tudo indica, uma briga durante um jogo de computador foi o que motivou o assassinato de uma criança de 12 anos, em Blumenau. O crime, cometido pelo colega do menino, de 16 anos, aconteceu em 2007.
O colega confessou à polícia que estrangulou a vítima durante uma discussão. Na tentativa de esconder o corpo do garoto, o assassino cortou as pernas do menino para facilitar a movimentação do cadáver.
O adolescente, autor do crime, foi condenado a cumprir pena socioeducativa por um período de três anos.
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