Vereadores são indicados para investigação no Samae de Jaraguá do Sul

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Por: Áurea Arendartchuk

18/03/2022 - 20:03

A Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul recebeu, na quinta-feira (17), um pedido feito pelo presidente interino do Samae Eduardo Bertoldi, solicitando a indicação de três vereadores para integrar a comissão que vai acompanhar os trabalhos de apuração sobre possíveis irregularidades na autarquia.

Um ofício do presidente do Legislativo Jair Pedri (PSD), designando os três nomes foi enviado ao Samae no mesmo dia. Os escolhidos foram os vereadores Jeferson Cardozo (UB), Rodrigo Livramento (Novo) e Luís Fernando Almeida (MDB).

Além dos parlamentares, a comissão será formada também por servidores efetivos da autarquia.

O vereador Rodrigo Livramento afirmou que novos encaminhamentos foram feitos em relação ao assunto e servidores citados nas investigações foram exonerados. “Uma auditoria vai ser contratada. Está em fase de estudo qual que vai ser o escopo do trabalho da auditoria para que a gente tenha a maior revisão possível, com profundidade e celeridade às investigações”, explicou.

O parlamentar também pediu ao Executivo Municipal que os cargos comissionados em vacância sejam ocupados neste momento por servidores efetivos que tenham experiência e capacidade.

A comissão deve se reunir nas próximas semanas para iniciar os trabalhos em conjunto.

Irregularidades

O grupo vai acompanhar as investigações feitas pelo Ministério Público bem como a auditoria realizada por uma empresa terceirizada, além de receber informações e denúncias referentes a qualquer fato relacionado às irregularidades.

No documento enviado, Bertoldi garante que todos os procedimentos serão tratados com transparência e isenção para que se possa identificar quem, quando e como foram cometidos os possíveis crimes. As suspeitas recaem sobre contratos com empresas terceirizadas e os serviços que prestaram ao Samae.

No dia 7 de março, o diretor presidente do Samae Ademir Izidoro, que comandava a autarquia desde 2013, pediu exoneração alegando que “passou a ser alvo de acusações de possíveis irregularidades”. Antes de sair, Izidoro exonerou uma servidora comissionada e afastou outro concursado que seriam responsáveis pelos contratos com as empresas terceirizadas.