O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira ter firmado um acordo entre Israel e o Hamas para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, o que compria a primeira fase de seu plano de paz.
O acordo é fruto de três dias de negociações no Egito, e prevê o fim dos combates, retorno dos reféns para Israel – vivos e mortos, a libertação de prisioneiros palestinos e a retomada da entraga de ajuda na Faixa de Gaza.
A assinatura do acordo está prevista para quinta-feira, e é possível que Trump compareça para a assinatura. Há preocupações quanto a viabilidade de ambos os lados cumprirem as promessas de libertação de reféns e de prisioneiros; Segundo a CNN, o Hamas não sabe onde estão os corpos de ao menos 15 dos reféns, e alguns dos prisioneiros exigidos pelo grupo são considerados “estratégicos” pelo governo de Israel.
“Tenho muito orgulho em anunciar que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase do nosso Plano de Paz. Isso significa que TODOS os reféns serão libertados em breve e Israel retirará suas tropas para uma linha acordada, como os primeiros passos em direção a uma paz forte, duradoura e duradoura. Todas as partes serão tratadas com justiça!”, escreveu Trump em sua rede, o Truth Social. “Este é um GRANDE Dia para o Mundo Árabe e Muçulmano, para Israel, para todas as nações vizinhas e para os Estados Unidos da América, e agradecemos aos mediadores do Catar, Egito e Turquia, que trabalharam conosco para que este Evento Histórico e Sem Precedentes acontecesse. ABENÇOADOS OS PACIFICADORES!”
O anúncio de Trump foi acompanhado de postagens do Hamas no aplicativo de mensagens Telegram, anunciando a”conclusão de um acordo estipulando um fim à guerra em Gaza, à retirada da ocupação (Israel) dali, a entrada de ajuda e uma troca de prisioneiros”.
Em comunicado oficial, o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou ser um “grande dia para Israel”, e que na quinta-feira “reunirá o governo para aprovar o acordo e trazer todos os nossos queridos reféns de volta para casa”.