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Proliferação de caramujo africano em Jaraguá do Sul é discutida na Câmara de Vereadores

Foto Eduardo Montecino/OCP News

Por: Elissandro Sutil

20/07/2018 - 05:07

Nesta semana, o número expressivo de caramujos africanos que estão aparecendo na região do bairro Jaraguá 84, em Jaraguá do Sul, foi tema de pronunciamento na Câmara de Vereadores.

 

 

O vereador Eugênio Juraszek (PP), mostrou preocupação com o aparecimento do molusco, e disse que já procurou representantes da área da Saúde do Município para verificar o que pode ser feito.

“O maior problema está nos terrenos baldios. É uma quantidade muito grande que se acumula nestas áreas”, disse o parlamentar.

Ele ressaltou a necessidade de algum tipo de produto para o controle dos caramujos, que são considerados uma praga agrícola e urbana, pois se alimentam de plantações e costumam infestar os locais onde existem os focos.

“Não podemos deixar que ocorra infestação, este caramujo causa doenças”, frisou.

Caramujos africanos representam um problema antigo na região. Os moluscos são prejudiciais porque afetam todo o ecossistema, matando outros animais, como pássaros, por exemplo.

Como não têm predadores, os terrenos baldios e sem limpeza acabam tornando-se o ambiente ideal para a sua proliferação, multiplicando os focos. A gosma liberada pelo molusco também pode transmitir verminoses e infecções por parasitas.

Conscientização

A Diretora de Saúde Niura Demarchi informa que há cerca de três semanas a Secretaria de Saúde, junto com o médico veterinário do programa de controle de zoonoses – José Edson Rodrigues – realizaram uma ação de conscientização e orientação no posto de saúde do Jaraguá 84.

Segundo a diretora, moradores e representantes de outros bairros, como Jaraguá 99, Santo Estevão e Garibaldi também participaram.

No encontro os moradores foram orientados sobre a maneira correta de catar e descartar o caramujo, evitando sua proliferação.

O veterinário pontua que existem defensivos contra o molusco, mas que a utilização de produtos químicos no combate à praga não é recomendada, por questões de saúde e contaminação do meio ambiente.

A melhor forma de controlar a infestação é fazendo o descarte correto, reforça o veterinário. No encontro com os moradores, a comunidade foi orientada a fazer ações de catação dos caramujos, aos sábados, pelos próximos 90 dias.

Orientações

Para orientações sobre como catar e descartar corretamente o molusco, o médico recomenda acessar o material disponível no site da Prefeitura. O programa de controle de zoonoses também recebe pedidos para fazer orientações nos locais afetados.

 

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP