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Nikolas Ferreira anuncia campanha online pelo impeachment de Moraes

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Por: Pedro Leal

01/08/2025 - 20:08 - Atualizada em: 01/08/2025 - 20:11

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou nesta sexta-feira (1º), em sua conta no X (antigo Twitter) uma petição pedindo o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Dos 81 senadores, 34 já assinaram a petição a favor da cassação de Moraes.

As informações são do portal Metrópoles.

O parlamentar comemorou o apoio do senador Carlos Viana (Podemos-MG) ao pedido de impeachment contra Moraes.

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“Parabéns ao senador Carlos Viana, de Minas Gerais, que acaba de externar publicamente apoio ao impeachment de Alexandre de Moraes. O Brasil precisa de equilíbrio e respeito à Constituição”, publicou.

O pedido de impeachment foi protocolado na quarta-feira (30). Nele, Nikolas alega que o ministro teria cometido crimes que violam direitos e garantias fundamentais, além de mencionar inquéritos ilegais, ativismo judicial, censura e perseguição.

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Ao todo, são 26 pedidos de impeachment contra ministros do Supremo na legislatura atual, 13 dos quais contra Alexandre de Moraes. O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), ainda não sinalizou se pretende levar adiante algum dos pedidos.

A Lei do Impeachment estabelece que, para um ministro ser cassado, é necessário um pedido formal à presidência da Casa, atualmente comandada pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP). O pedido pode ser feito por um parlamentar ou por qualquer cidadão comum.

Após o recebimento do pedido, o presidente do Senado analisa se ele atende aos requisitos necessários e, se considerar a denúncia válida, encaminha o processo à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em que o ministro acusado é notificado e tem prazo de 10 dias para apresentar defesa prévia.

Depois da análise, a CCJ vota um parecer para decidir se a denúncia é válida ou não. Se o parecer for aprovado, o processo segue para o plenário do Senado, em que é votado por maioria simples.

Para que o ministro de fato perca o cargo, são necessários os votos favoráveis de dois terços dos senadores, o equivalente a 54 dos 81 parlamentares.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).