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“Lula pode falar comigo quando quiser”, diz Trump

Foto: Gage Skidmore/Wikimedia Commons

Por: Pedro Leal

01/08/2025 - 18:08 - Atualizada em: 01/08/2025 - 18:24

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (1º), em entrevista à TV Globo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ligar para ele “quando quiser”.

As informações são do portal G1.

Questionado quanto ao “tarifaço” de 50% contra produtos brasileiros, Trump disse que “as pessoas que estão comandando o Brasil fizeram a coisa errada” e adicionou que “ama o povo do Brasil”.

A declaração vem após Lula dizer ao The New York Times que “ninguém nos EUA quer conversar” sobre as tarifas. “Eu designei meu vice-presidente, meu ministro da Agricultura, meu ministro da Economia, para que todos conversem com seus equivalentes nos EUA para entender qual é a possibilidade de conversa. Até agora, não foi possível.”, disse.

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O planalto afirma que os canais com a Casa Branca estão fechados.

Na quarta-feira (30), Trump assinou um decreto impondo uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos EUA; as tarifas passam a vigorar no dia 6 de agosto. A medida havia sido anunciada em carta enviada a Lula em julho.

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A Casa Branca afirma que a medida foi embasada em supostas “práticas do governo brasileiro” contra empresas americanas, “violando a liberdade de expressão de cidadãos dos EUA e comprometendo interesses estratégicos do país”.

O governo dos EUA alega que as práticas foram implementadas pelo Judiciário, através de ordens forçando empresas a entregar dados de usuários, alterar políticas de moderação de conteúdo e censurar discursos políticos.

No mesmo dia em que o tarifaço foi assinado, o governo dos EUA sancionou o ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, usada para punir autoridades estrangeiras por violações de direitos humanos.

Segundo o governo americano, todos os eventuais bens de Moraes nos EUA estão bloqueados, assim como empresas associadas a ele.

O ministro também está proibido de realizar transações com cidadãos e companhias americanas — como usar cartões de crédito de bandeira dos EUA, por exemplo.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).