“Me desculpa, não tem de aceitar, tem de impor.” A afirmação foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) nesta quinta-feira (5) ao governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB), depois que ele teve conhecimento que algumas escolas se recusaram o modelo militar.
Foi nesta quinta que Bolsonaro assinou decreto para ‘militarizar’ 216 escolas em quatro anos. O programa, que foi bandeira de campanha dele, deve usar 540 militares da reserva nas 30 primeiras unidades e tem como meta de chegar a 10% dos estabelecimentos de ensino.
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Bolsonaro pretende militarizar 216 escolas em quatro anos
Estados e o Distrito Federal têm de 6 a 27 de setembro para indicar duas escolas que poderão receber o projeto já no primeiro semestre letivo de 2020. Os colégios devem ter de 500 até mil alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental ou alunos de ensino médio. A ideia é que os militares atuem em tutorias e na área administrativa. De acordo com o governo, os militares não devem substituir professores em salas de aula.
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