Na câmara

Por: OCP News Jaraguá do Sul

23/10/2016 - 04:10 - Atualizada em: 24/10/2016 - 09:15

Empresário do ramo alimentício, Isair Moser (PSDB) foi eleito para o segundo mandato na Câmara de Vereadores, com 1.321 votos. Ele já havia ocupado uma cadeira no Legislativo entre 2009 e 2012. Para esta legislatura, diz que irá atuar pela qualidade de vida. O tucano acredita que as bandeiras de cada vereador devem se pautar pelos desafios enfrentados no município.

Além disso, Moser defende a transparência e a ética na política e critica a quantidade de políticos envolvidos em escândalos de corrupção pelo país. “Acredito que um novo Brasil começa aqui, na Câmara de Vereadores, dando o exemplo, e tem que ter a transparência e a ética política”, declara o tucano.

Formado em gestão ambiental, Moser também já atuou no setor público, foi diretor de obras do Samae no governo do ex-prefeito Moacir Bertoldi – entre os anos de 2005 e 2009 – e na sequência foi presidente do Samae até 2012, durante a gestão da ex-prefeita Cecília Konell. A primeira disputa para o cargo de vereador foi em 2000, pelo PL, quando ficou como suplente, assumindo a cadeira por dois meses.

Desde então, o eleito continuou concorrendo nas eleições seguintes, esta é a quinta corrida eleitoral. O primeiro mandato de Moser teve início a partir das eleições de 2008, na época sendo eleito pelo PR. Em 2012, filiado ao PRB, conseguiu 1.579 votos, mas a coligação (PRB, PSB e PSD) não alcançou legenda suficiente para eleger um terceiro candidato. Desta vez, o tucano fez menor quantidade de votos, mas a legenda o ajudou a conquistar a vaga.

O que motivou o senhor a participar da política, desejar ter um cargo de vereador?
Na verdade começou com meu irmão sendo candidato, no ano seguinte ele não quis mais, e eu acabei indo e tomando gosto pela coisa. Na minha primeira eleição (em 2000) fui suplente e já assumi, por dois meses na época, e na outra cheguei a ser suplente, mas não assumi e na terceira vez que concorri me elegi. Na quarta vez (em 2012), tive problemas de saúde, fui candidato, mas acabei ficando fora, não tivemos legenda suficiente para fazermos um terceiro vereador, então nossa coligação (PRB, partido pelo qual concorreu, mais PSB e PSD) só fez dois na época. E nessas eleições acabei indo a contragosto, porque tive a esposa doente, fiquei dois anos com ela acamada, veio a falecer. Agora faz um ano que estou viúvo e acabei fazendo uma campanha indo de casa, pedindo voto, e acabamos tendo êxito.

E sobre sua formação, ocupação, seja no setor privado ou na comunidade, quais suas experiências nesse sentido?
Já fui presidente de APP (Associação de Pais e Amigos) da escola Homago, participo geralmente nas diretorias dos times de futebol, participei fazendo voluntariado. Sou empresário do ramo alimentício, sou formado em gestão ambiental, com pós graduação. Também fiz escola de governo, já no início da minha carreira política, me inteirei da situação política do município, e acabei fazendo gestão ambiental justamente porque ficava no próprio segmento que o setor público tem que se envolver mais. Também fui diretor de obras do Samae, no governo do Moacir Bertoldi, e presidente do Samae no governo da ex-prefeita Cecília Konell.

E quais foram as bandeiras em seu mandato anterior, o senhor entrou com alguma principal que leva até hoje, ou mudou?
Na época eu fui o vereador que proporcionou a lei da transparência. Teve que ser divulgado os ganhos dos funcionários públicos, de carreira e comissionado. Então o portal da transparência foi de minha autoria. Mas eu acredito que a política é muito dinâmica e você tem que ver o momento, o que o município precisa agora. Não adianta nós dizermos que vamos procurar viabilizar creche, hospitais, ou melhorias para o trânsito, ou para o transporte, ou saúde, se o momento exige outra coisa. Então tem que sempre ver o momento, o que tem mais prioridade e aí sim atender a demanda da população.

E para o momento atual, o que o senhor avalia? Como pretende chegar à Câmara, com quais bandeiras?
Minha bandeira é família, trabalho e transparência. Quando falo em família, não falo da família do dia a dia, do seu sangue, do teu convívio, e sim a família cidadã. Essa sim tem que ser cuidada, em todos os sentidos, em lazer, saúde, cultura, segurança principalmente. Minha bandeira vai ser cuidar das pessoas em si, para dar mais qualidade de vida.

O trabalho na Câmara de vereadores também envolve assuntos partidários. O senhor sendo do PSDB seria oposição ao novo governo? Como pretende trabalhar essas questões?
Eu sempre achei que a situação ou oposição tem que ser feita de maneira inteligente. Não podemos ser oposição por ser oposição. Tudo o que for bom para o município é claro que a gente tem que votar favorável, não podem ter picuinhas políticas. E nem deixar de votar por não gostar desse ou daquele vereador, porque o projeto é deste ou daquele. Acho que independentemente de sigla temos que nos preocupar com o município, com as pessoas.

O senhor tem alguma expectativa para essa nova gestão de Antídio Lunelli (PMDB) e Udo Wagner (PP), até pensando em seu relacionamento com o Executivo?
Eu sempre tive um bom relacionamento com as pessoas, sempre fui da paz. Acredito que não vou ter dificuldade nenhuma em transitar dentro da Prefeitura, com o novo governo. O Antídio e o próprio Udo Wagner acho que são pessoas do bem e acredito que vão fazer uma boa administração, apostamos nisso. E no que eu puder ajudar, o partido e o meu nome estão à disposição.

E quanto a seu trabalho, qual a expectativa?
Acredito que um novo Brasil começa aqui, na Câmara de Vereadores, dando o exemplo, e tem que ter a transparência e a ética política. Tem que parar com esse negócio de ter tanta corrupção no meio político. Eu vou lutar muito pela transparência e ética, tanto na minha vida pública ou privada sempre zelei por isso.

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Publicação da Rede OCP de Comunicação