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MP reconhece medidas do governo de SC no combate à Covid e aceita autonomia dos municípios para ações

Foto: Fábio Junkes/OCP News

Por: Áurea Arendartchuk

04/09/2020 - 20:09 - Atualizada em: 07/09/2020 - 11:34

Audiência de conciliação solicitada pelo governo de Santa Catarina realizada nesta sexta-feira (4) com a 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Florianópolis, chegou a um acordo a respeito da ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público de SC que discute o programa de descentralização e regionalização das ações de combate à Covid-19.

A audiência reconheceu que as atuais normativas do Estado, especialmente as Portarias 592/2020 e 658/2020, são adequadas e merecem ser mantidas. O juiz e o MP acordaram uma alteração no item II da liminar que havia sido anteriormente deferida.

 

Antes, havia determinação de atuação direta e obrigatória do Estado em relação a qualquer medida nas regiões de grau de risco potencial gravíssimo; agora, possibilita-se novamente ações a serem desempenhadas diretamente pelos Municípios no enfrentamento à pandemia, para adoção de medidas adicionais e específicas em âmbito local, sem prejuízo da atuação do Estado em caso de inércia.

Durante a reunião que durou cerca de três horas, o Secretário de Estado da Saúde (SES) André Motta Ribeiro, acompanhado de representantes da Procuradoria-Geral do Estado (PGE/SC) explicou ao juiz Jefferson Zanini e aos membros do Ministério Público os critérios técnicos que pautam a atuação da SES e o estabelecimento das medidas sanitárias necessárias para o enfrentamento à pandemia.

Foram apresentados os dados que mostram a evolução positiva da Matriz de Avaliação de Risco Potencial Regional do Estado, demonstrando que o governo do Estado tem sido efetivo nas medidas de estruturação da rede pública de saúde.

O Procurador-Geral Adjunto para Assuntos Jurídicos da PGE, Sérgio Laguna Pereira, que acompanhou o ato processual, considera que a audiência de conciliação foi proveitosa.

“Ficou claro que o diálogo era o que faltava para suprir eventual déficit de compreensão nesse processo. A atuação do Estado se dá a partir de orientações dos órgãos técnicos da Secretaria de Estado da Saúde, os quais recomendam que os Municípios também atuem nas medidas sanitárias e epidemiológicas, inclusive no grau de risco potencial gravíssimo. E felizmente isso foi reconhecido por todas as partes nessa audiência, o que com certeza é um grande avanço”, avalia.

Estudo

Na audiência também ficou definido que os técnicos da Secretaria de Estado da Saúde vão formular um estudo complementar à Matriz de Avaliação de Risco Potencial Regional, contemplando um regramento específico para tratar da situação das regiões de saúde que permanecerem por muito tempo em risco potencial gravíssimo.

Participou também da audiência o procurador do Estado Thiago Aguiar de Carvalho, responsável pela condução da ação em âmbito judicial.

*Com informações da Assessoria de Imprensa da PGE

 

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Áurea Arendartchuk

Jornalista com mais de 20 anos de experiência, atuei como repórter, colunista, editora e assessora de imprensa.