A aliança entre PT e PSB estabeleceu nesta terça-feira (31) a data de 15 de junho, em duas semanas, para resolver as questões entre os dois partidos nos estados. Atualmente, os partidos que compõem a chapa nacional de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) têm pré-candidaturas concorrentes em estados-chaves. Entre eles, Santa Catarina figura com embate entre Décio Lima (PT) e Dário Berger (PSB) para encabeçar a disputa ao governo estadual.
O encontro se deu logo após a pré-campanha de Lula adiar a viagem marcada para Santa Catarina, em meio a um entrave com o PSB no estado, escancarando uma discordância entre as siglas sobre os candidatos à cabeça de chapa.
Em entrevista ao UOL, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, sublinhou a necessidade de uma unidade discursiva que esteja alinhada ao pleito nacional.
“Temos que fechar [a aliança] em relação aos estados e isso precisa ser de forma sistêmica e integrada. Não tem como resolver um estado e não o outro. O que queremos é estar juntos em todos os estados”, disse.
A avaliação é que as eleições estaduais reproduzam a polarização nacional entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) e ter duas candidaturas à esquerda, de oposição ao atual presidente, enfraqueceria ambas.
“A tendência é que a polarização também esteja nos estados, então não há justificativa para que o PSB e PT, saiam com composição diferente nos estados”, declarou a presidente. “Nosso esforço é para isso.”
Além de Santa Catarina, o impasse ainda ocorre em São Paulo, Rio Grande do Sul, Espirito Santo e Rio de Janeiro.
