Deputado catarinense defende redução e simplificação de impostos

Durante sessão solene na Câmara dos Deputados desta terça-feira (28), o deputado federal Rodrigo Coelho (PSB) discursou sobre o DLI (Dia Livre de Impostos), comemorado em todo o Brasil no dia 30 de maio. O parlamentar também defendeu a Reforma Tributária.

“O empreendedorismo deve ser estimulado e, obviamente, esse incentivo está atrelado à redução e simplificação dos impostos”, conta.

Coelho recordou de quando fazia parte da CDL Jovem de Joinville, experiência que o oportunizou a presidir a instituição entre os anos de 2010 e 2011.

O parlamentar catarinense se elegeu defendendo a redução de impostos e, hoje, na condição de Deputado Federal, briga pela rápida tramitação da Reforma Tributária na Câmara.

“Queremos uma carga tributária mais justa para que as empresas brasileiras possam, o mais breve possível, se tornarem mais atrativas e competitivas”, completa.

Em um ranking de 30 países, o Brasil é o 14º que mais arrecada imposto, mas, em contrapartida, ocupa o último lugar como país que melhor retorna o dinheiro para a população.

“Nosso Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo. Imagine que uma empresa brasileira precisa gastar mais de 1.950 horas por ano para quitar com todos os impostos federais, estaduais e municipais. A alta e complicada carga tributária impede que a nossa economia seja mais pujante”, lamenta.

Assim como os brasileiros, todos os empresários também trabalham mais de 5 meses por ano só para pagarem seus impostos. E, contrariando o que muitos pensam, os empreendedores têm uma vida difícil: apenas 8% registram renda maior que 5 salários mínimos; 85% deles não têm empregados/funcionários; 83% começam a trabalhar antes dos 17 anos de idade; 51% não tiram férias e 43% deles trabalham no mínimo 10 horas por dia.

“Por isso, enalteço os empreendedores, que são super-heróis, pessoas que mesmo diante das dificuldades, com os impostos abusivos e descabidos, se viram nos 30 para lapidar todos os dias o sonho de ter o próprio negócio”, comenta

Ele salienta também que é preciso, urgentemente, viabilizar a Reforma Tributária.

“É inadmissível que os brasileiros tenham mais de 60 tributos entre impostos, contribuições, taxas federais, estaduais e municipais. O nome disso é atraso. E o que queremos é progresso”, enfatiza.

*Com informações de assessoria de imprensa