A Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul gasta cerca de 60% a menos que o permitido por lei. A constatação foi feita pelo presidente da Casa, Anderson Kassner (PP), na sessão desta quinta-feira (19).
Segundo Kassner, a Câmara – que não possui receita própria – pode receber do Executivo até 6% da receita de Jaraguá do Sul, o que gira em torno de R$ 22,6 milhões, atualmente. Desse montante, o Legislativo utilizou cerca de R$ 9,1 milhões no ano passado, cerca de 40% do previsto em lei.
“Se a gente analisar em relação a outras cidades, Blumenau já está gastando 76%, Itajai 83%, Joinville 90%”, afirma Kassner.
Leia mais: Situação de trevo de acesso à Guaramirim gera cobranças na Câmara de Vereadores
“Depois tem mais uma sobra, que esse ano toda a economia que os vereadores estão fazendo, na minha gestão como presidente, vai ter uma sobra de quase R$ 2 milhões”, ele anuncia.
Recurso para macadame
O presidente diz que vai pedir ao Executivo que aplique parte do valor das sobras do orçamento para a compra de macadame, atendendo a pedido da comunidade, principalmente do interior.
“Porque quem passa, quem vive lá todos os dias sem macadame, na base da pedra sabe o quanto é difícil, então nós vereadores vamos nos reunir com certeza e vamos definir esse valor”, afirmou, na tribuna.
O presidente fez menção ao pedido do vereador Celestino Klinkoski (PP), que havia se manifestado antes, sugerindo que a Casa se unisse para conseguir os recursos para a melhoria.
Kassner reforça que cabe ao Executivo a decisão sobre onde aplicar as sobras, no entanto, ele defende que, como vereadores da comunidade que vivenciam os problemas, podem sugerir ao prefeito, Antídio Lunelli (MDB), que atenda à solicitação.
Nesse sentido, o vereador Ademar Winter (PSDB) ainda pediu ao presidente que sugerisse ao prefeito a compra de uma saibreira no município, “o que resolve o problema”, ele aponta.
Quer receber as notícias no WhatsApp?
- Região de Jaraguá do Sul – Clique aqui
- Região de Joinville – Clique aqui
- Região de Florianópolis – Clique aqui