A partir do dia 14 estaremos vivendo a Semana da Síndrome de Down, que se encerra no dia 21, que é o Dia Internacional da Síndrome de Down. A síndrome de Down não é uma doença, e sim uma ocorrência genética natural, que no Brasil está presente em todas as raças.
Por motivos ainda desconhecidos, durante a gestação as células do embrião são formadas com 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam normalmente. Esse cromossoma a mais é que altera o desenvolvimento da criança. Os seus efeitos variam muito de criança para criança, mas pode-se dizer que as principais características são os olhinhos puxados, o bebê é mais molinho e seu desenvolvimento é mais lento. Eles apresentam tendência à hipotonia (músculos macios com menos força), flexibilidade exagerada nas articulações e fragilidades relacionadas com o coração, os ouvidos, o sistema digestivo e o sistema respiratório.
Mas hoje há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, escrevendo livros, se casando e chegando à universidade, graças às pesquisas e aos processos de estimulação para o desenvolvimento e a inclusão dos portadores de Down, muitíssimo importantes para o bom desenvolvimento das crianças portadoras da síndrome de Down.
Os processos de estimulação podem ser divididos em quatro fases: de zero aos 3 anos, dos 3 aos 6 anos; dos 6 aos 9 anos e dos 9 aos 12 anos.
As atividades dos processos de estimulação, em suas várias fases, ajudam o bebê a superar suas dificuldades desde os primeiros dias de vida, com estratégias para exercitar as habilidades, brinquedos, tempo de dedicação, forma de evolução dos movimentos, alternância de estímulos e atividades entre esquerda e direita, entre outras atividades. Os resultados são surpreendentes.
Quem convive sabe que os portadores de Down são umas bênçãos de Deus, são crianças extremamente afetuosas e a convivência com elas é muito especial.
Que todos os dias sejam dias muito felizes para essas criaturas tão amorosas.