Afinal, como funciona uma bateria automotiva?

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Por: Elissandro Sutil

06/11/2019 - 08:11 - Atualizada em: 13/11/2019 - 12:08

Quando a bateria do automóvel começa a falhar, gera um transtorno muito grande. Ficar parado no meio do trânsito, atrasar compromissos e viver na insegurança sobre o funcionamento ou não do veículo não é opção.

Portanto, utilizar um produto de qualidade e estar atento à manutenção é vital. Mas, o que é preciso saber sobre esse importante equipamento?

Se você conhece um pouco sobre carros ou tem um veículo na garagem, já deve ter ouvido falar bastante sobre baterias automotivas. Primeiramente, é importante entender que a bateria é composta pelo eletrodo positivo, feito de dióxido de chumbo, e pelo eletrodo negativo, de chumbo poroso.

Assim, quando uma carga elétrica (luzes ou motor de partida) é conectada através da bateria, uma corrente flui do polo negativo para o polo positivo do equipamento, passando através da carga externa. Isso faz com que a bateria descarregue, o que resulta na composição química de ambos os eletrodos, mudando para o sulfato de chumbo.

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No entanto, uma bateria pode ser carregada colocando uma corrente através dela, proveniente de uma fonte externa de eletricidade, como um alternador, dínamo ou unidade de carregamento. Com isso, o sulfato de chumbo se converte e volta aos materiais originais de dióxido de chumbo e de chumbo poroso.

À medida que a bateria se torna carregada, a eletricidade decompõe (hidrolisa) a água no eletrólito em seus elementos constituintes de hidrogênio e oxigênio, que são liberados como gás. É por isso que a bateria gasta água quando carregada.

O que torna a bateria livre de manutenção?

Há cerca de 30 anos, as baterias perdiam muita água. Para se ter ideia, os motoristas eram aconselhados a verificar o nível de ácido como um dos seus controles semanais. Por sua vez, as baterias modernas, aquelas que são livres de manutenção, não precisam de adição de água durante toda a vida em condições normais de operação. Aliás, durante o mesmo período, a vida útil da bateria duplicou de 1,5 para 3,5 anos.

No passado, as grades e conexões das baterias eram feitas de uma liga de chumbo com 10% antimônio e o propósito disso era oferecer mais rigidez, já que o chumbo puro seria mole. Infelizmente, um pouco do antimônio se dissolve no ácido e resulta na perda de água da bateria.

Com o aprimoramento da tecnologia de baterias, foi possível reduzir o conteúdo de antimônio de 10% para 1,5%, e essa redução resultou em baterias de baixa manutenção, precisando apenas de atenção anual.

Recentemente, a melhoria é o uso de 0,1% de cálcio como agente endurecedor nas grades em lugar do antimônio. Isso causa menos contaminação do ácido e reduz muito a perda de água, tornando a bateria livre de manutenção, para que não seja necessário adicionar água durante sua vida operacional.

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