Como ajudar o Hospital Jaraguá através da sua conta de águá?
Geral
quinta-feira, 07:08 - 27/10/2016

Com dívidas que somam mais de R$ 20 milhões, o Hospital e Maternidade Jaraguá (HMJ) firmou parceria com o Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) para que os jaraguaenses possam fazer doações à entidade através da conta de água.
Para contribuir é necessário entrar em contato com o hospital, preencher um formulário e assinar. Para efetuar o procedimento, o morador deve ser o titular da conta. A unidade irá encaminhar o documento ao Samae, que finaliza o cadastro. O formulário também pode ser encaminhado por e-mail ao serviço, porém, a responsável pelas relações com o mercado do hospital, Ana Cláudia Lersch, frisa a importância de ir até o hospital para haver o maior controle das participações.
O valor mínimo de doação para pessoas físicas será de R$ 1, já para as jurídicas a quantia é de R$ 5. Não há valores máximos estabelecidos. “Sabemos da crise financeira que o país passa atualmente, por isso é importante conseguir conscientizar o máximo de pessoas a ajudarem o hospital. É uma corrente do bem em prol de um serviço que atende com qualidade os moradores de toda a microrregião”, salienta Ana.
A campanha começou na semana passada e não tem meta de arrecadação. O dinheiro será revertido em pagamento de fornecedores e despesas para a manutenção da estrutura. Ana lembra ainda que o hospital, com o objetivo de angariar recursos para o pagamento do 13º dos funcionários, está visitando empresas de Jaraguá do Sul e região para pedir ajuda financeira. Em troca, a equipe oferece palestras informativas sobre prevenção e temáticas da saúde.
Doações de alimentos também são aceitas na unidade. “Cada quantia que economizamos é um valor que mantemos no caixa”, aponta.
O débito do HMJ foi causado após uma série de empréstimos bancários realizados nos últimos anos para viabilizar a ampliação e a manutenção da estrutura. São necessários em média R$ 3 milhões mensais para manter o hospital funcionando, valor que se mantém em equilíbrio com o faturamento. Entretanto, a unidade precisa desembolsar mensalmente R$ 570 mil para pagar empréstimos, o que causa o saldo negativo.
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