VÍDEO: Grupo com mais de 50 golfinhos dá show incrível em Balneário Camboriú

Foto: Divulgação

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

30/07/2021 - 13:07 - Atualizada em: 30/07/2021 - 13:51

Na tarde de quinta-feira (29), um grande grupo de golfinhos apareceu na Praia Central de Balneário Camboriú. Uma equipe da Secretaria do Meio Ambiente (Semam) que estava em atividade de rotina, fiscalizando a região, avistou mais de 50 golfinhos no mar.

Foto: Divulgação

Especialistas que viram os animais por meio de um vídeo feito durante a fiscalização identificaram os mamíferos como sendo da espécie de nome científico Stenella frontalis, conhecida popularmente como golfinho-pintado-do-Atlântico.

Segundo o especialista André Barreto, que é professor doutor da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia da Univali e também coordenador-geral do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), esses golfinhos costumam nadar mais distante da praia e em águas mais quentes.

“É relativamente comum, mas não costuma vir para regiões rasas, perto das praias. Na semana passada, houve um registro de um grupo grande, parecido com esse, mas na Praia Brava. É possível que seja o mesmo, que está explorando a área e se alimentando dos peixes da região”, explica Barreto,

Assista ao vídeo

Redes de pesca ilegais são ameaças

O objetivo da fiscalização da Semam era localizar redes de pesca clandestinas. Felizmente nenhum petrecho ilegal foi encontrado.

As redes clandestinas podem causar a morte de golfinhos e baleias, porque esses animais correm o risco de ficarem presos. Desde do mês de maio, quando começou a temporada de pesca de tainha, foram apreendidas 50 redes de pesca ilegais na cidade.

O pescador que faz o uso de petrechos não permitidos pode ser sujeito à pena de detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas simultaneamente, de acordo com o artigo 34 da lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.

A Semam também orienta que motores de barcos sejam desligados quando os animais se aproximarem das embarcações.

“Os golfinhos chegam perto de embarcações. Então, é preciso desligar os motores para não incomodá-los. As embarcações também não podem persegui-los, isso é crime ambiental”, diz a secretária do Meio Ambiente, Maria Heloisa Furtado Lenzi.