Por William Fritzke
Quem acompanhou reportagem especial sobre segurança no OCP do fim de semana pode conferir que Jaraguá do Sul está com números invejáveis no que se refere à criminalidade. Apesar de não sermos um paraíso na segurança, ainda estamos muito bem se comparados a cidades vizinhas, como Joinville. Temos uma das menores taxas de criminalidade de Santa Catarina e isso se deve a alguns fatores chaves:
* Aqui o ego não fala mais alto e as polícias Civil e Militar trabalham unidas;
* A educação conta muito, bem como o respeito e as tradições;
* Os índices econômicos;
* Nossa sociedade é organizada, os empresários ajudam a polícia e há investimentos e doações que fazem nossos batalhões e delegacias serem os melhores do Estado;
*Temos os melhores cães no canil, em breve a melhor frota de viaturas, unidades especializadas treinadas e profissionais competentes. Essa é a receita mágica do sucesso, união, e incluo aqui o Ministério Público, que na figura do promotor Márcio Cota e dos demais entende e acompanha os procedimentos para avaliar as condutas.
Que orgulho! E que estes números fiquem ainda melhores e tenhamos segurança a ponto de voltar ao tempo que dava para sair de casa e deixar a janela aberta.
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Os dois lados
Muito se falou de um estudante que durante manifestação em Goiânia foi atingido por uma cacetada desferida por um policial, que o atingiu na cabeça e gerou um trauma de crânio que mandou para a UTI. Escancararam a cara do capitão na TV, nos sites, condenaram o homem que poderia ser crucificado em praça pública, mas esqueceram de um detalhe, mostrar quem era o estudante. Antes de mais nada, quero deixar claro que também achei a reação desproporcional. Agiu errado o capitão, ponto. Mas ninguém mostrou que o jovem estava mascarado junto de um grupo depredando patrimônios públicos e privados. É importante dizer que nem toda história tem vilão e mocinho. Tem umas que têm vilão contra vilão. Pensem nisso!
Cuidado
Em Joinville, moradores do bairro Costa e Silva acordaram assustados por causa de uma explosão na madrugada de sexta passada. O estouro ocorreu por volta das 5h30 em um geminado que fica na esquina das ruas Souza Lobo e Professor Trindade. Na residência, moram o casal Claudia Lima e Marcos Cornelsen Martins e as duas filhas, de oito e um ano. O motivo? Problemas com o botijão de gás! Eu lhes pergunto, quantos que fazem enjambrados, que têm os botijões grudados no fogão, que não verificam o casco, que por causa de cinco ou seis reais compram de um revendedor não tão garantido? Quanto vale sua vida? E a de sua família? Não sei qual o motivo exato da causa da explosão na casa desta família, mas é importante refletir e buscar segurança.
