O Secretário de Saúde de Santa Catarina, Helton Zeferino, informou na manhã desta quarta-feira (18) que foi notificado o primeiro caso de transmissão comunitária desde as primeiras ocorrências do coronavírus em SC.
Ou seja, a partir deste fato muda o status do estado no combate a pandemia e não é mais possível dizer quem transmitiu para quem o vírus.
O titular da área, porém, não informou em que cidade ocorreu esta transmissão. “Não vamos identificar para preservar as pessoas. Há pessoas que infelizmente têm comportamentos de assédio e acabam causando problemas mais graves”, disse Zeferino.
Sete casos
De acordo com o Boletim do Ministério da Saúde, SC segue com 7 casos confirmados, mas este número deve sofrer alteração ao longo do dia.
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Zeferino divulgou o caso através de entrevista coletiva realizada por streaming, sem a presença de jornalista. Segundo ele, o fato de reforça a medida emergência adotada pelo governador Carlos Moisés na noite desta terça-feira (17) e que valem para os próximos 7 dias.
Zeferino, ao lado dos secretários da Administração, Jorge Eduardo Tasca, e da Infraestutura, Thiago Vieira, destacou outro itens.
Abastecimento
Helton Zeferino pediu para que as pessoas evitem a ida em massa aos mercados e supermercados e que a Associação Catarinense de Supermercados garante que as lojas ficarão abertas e serão reabastecidas. O governo não descarta a adoção de medidas restritivas, limitando o número de itens por pessoa.
Idosos
O secretário da saúde reforçou o pedido para que as pessoas fiquem em casa, sobretudo os mais idosos, que estão dentro do grupo de risco. Zeferino recomendou que as pessoas mais novas devam fazer as compras para os mais idosos, evitando que eles saiam de casa.
Medicamento
O secretário da saúde pede que não se use o Ibuprofeno para os casos de sintomas leves e recomenda o uso de Paracetamol e Dipirona. Em casos mais graves deve-se procurar as unidades de saúde.
Quarentena
Quem chegar de outros estados, mesmo que não apresente sintomas da doença, deve ficar em resguardo por 7 dias. Quem apresentar algum sintoma, deve ficar recolhido por 14 dias. E, quem apresentar quadro, mais grave deve procurar os postos de saúde.
Outras vacinas
Apesar da recomendação de se ficar em casa, a secretaria de saúde mantém o esquema de vacinação contra outras doenças. Os idosos devem buscar vacinação contra a gripe para evitarem maiores problemas.
Delivery
Não há proibição das entregas de alimentos, porém o titular da área da saúde recomenda moderação. Serviços não essenciais, como entrega de peças ou documentos há a recomendação de que não aconteçam.
Bancos
Por não ser atividade essencial, o atendimento aos clientes está proibido de acordo com o decreto governamental. Os clientes devem buscar os serviços através de aplicativos.
Aeroportos
Ainda serão ajustados com o governo federal as medidas para o funcionamento dos aeroportos em Santa Catarina. Mas como há proibição dos transportes públicos, a demanda deve diminuir.
Indústrias
Estão autorizadas a realizarem os serviços, mas devem reduzir o número de funcionários e, consequentemente, contribuir para a diminuição do convívio social.
Fiscalização
A Polícia Militar vai realizar o trabalho de fiscalização dos atos definidos no Decreto de Emergência e terá atuação intensiva para cumprir as determinações.
Serviços essenciais
Serviços como farmácias e postos de combustíveis seguem com atendimento normal.
Hotéis
Os hotéis estão, a partir desta quarta-feira, proibidos de receberem novos hóspedes. Quem já está instalado deve permanecer, mas não é permitida a entrada de novas pessoas.
Táxis e aplicativos
Serviço segue normalmente e não foi afetado pelo decreto governamental.
Moradores de rua
Cada prefeitura deve desenvolver ações de apoio aos moradores de rua.
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