Santa Catarina é o segundo estado que mais pesquisa sobre produtos veganos na internet

Foto Raiz Vegana

Por: OCP News Jaraguá do Sul

23/10/2019 - 10:10 - Atualizada em: 23/10/2019 - 11:09

Seguindo uma tendência mundial de consumo, o mercado de beleza natural, livre de crueldade animal, vegana e orgânica deve crescer 61% até 2025 e atingir 20,8 bilhões de dólares, como aponta relatório da Grand View Research.

Nas redes sociais, o tema encontra um canal de discussão entre influenciadores, formadores de opinião, marcas e consumidores cada vez mais conscientes em relação a produtos e serviços sustentáveis e éticos.

Atento a esse cenário, o Sistema de Inteligência Setorial (SIS), do Sebrae/SC, monitorou o que era falado sobre esse mercado nas mídias sociais e reuniu informações como os termos mais utilizados, as redes mais populares, os principais consumidores e assuntos mais influentes. A pesquisa está no site do Sebrae.

As principais constatações foram que o mercado de beleza vegana, natural, orgânica e livre de crueldade atrai mais o público feminino com idade entre 25 e 34 anos. Elas são as mais engajadas no assunto e além de cosméticos, elas têm interesses em economia compartilhada, educação, feminismo, sustentabilidade, turismo e vestuário.

Entre os que interagem sobre o tema, 68% utiliza o celular como ferramenta, 31% desktop e portátil e apenas 1% o desktop.

O estudo analisou que as mulheres representam 75% do público que fala sobre esse mercado, 50% é representado pelos millenials, ou geração Y, nascidos entre 1985 e 1999, seguidos dos baby boomers, nascidos entre 1946 a 1964, que são 25%

As redes com maior atividade sobre o tema são o Instagram, com 89%, e o Twitter, com 9%, seguidos de Facebook e Youtube, com 1% cada.

Entre as palavras que mais aparecem nas publicações aparecem cruelty free, vegan, vegano, vegana, go vegan e maquiagem. Já as hashtags mais utilizadas são #crueltyfree, #vegan, #govegan, #vegano, #maquiagemvegana e #veganismo.

Entre os assuntos mais influentes aparecem cruelty free com 23%, influenciadores sobre o assunto e beleza com 18% cada, consumidor 13% e maquiagem 12%.

Diante disso, o cruelty free, que são os produtos e marcas que não realizam testes em animais, é uma das tendências a ser observada pelos negócios do mercado de cosméticos. O tema tem grande influência na hora da compra e é um dos termos mais comentados nas redes.

Além disso, os consumidores estão trocando produtos com ingredientes químicos, duvidosos ou desconhecidos, por opções mais naturais ou benignas e estão reivindicando cada vez mais legislações que defendam seus propósitos.

Outras tendências apontadas no relatório que podem ser aproveitadas pelos negócios são os produtos artesanais, ideais para produções em pequena escala, e produtos derivados de alimentos e bebidas.

Com informações da assessoria de imprensa

 

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