Rotary: Mobilização visa erradicar poliomielite no mundo até 2018
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quinta-feira, 07:10 - 20/10/2016

Em busca da erradicação da poliomielite no mundo, o Rotary promove no próximo dia 24 de outubro o Dia Mundial de Combate à Pólio. O clube atua na arrecadação de recursos para pesquisas e fabricação de vacinas em países onde ainda existem casos da doença. A meta do clube é eliminar totalmente a doença até 2018.
Mundialmente, somente o Afeganistão, Paquistão e Nigéria não erradicaram a doença. “Dois casos foram detectados em 2015 na Nigéria, que já havia exterminado a doença. Por isso, é necessário trabalhar na prevenção e conscientização. Hoje, a migração populacional é grande e isso eleva o risco de propagação internacional da poliomielite”, explica o integrante do Rotary, Waldemar Behling.
Após a erradicação da doença, conforme a presidente do Rotary Clube Jaraguá do Sul e Vale do Itapocu, Elisabeth Okada, o próprio país deve se responsabilizar pela prevenção e distribuição de vacinas. E é isso que acontece no Brasil desde 1994. Na década de 1970 chegavam a ser registrados dois mil casos novos por ano. A América Latina foi a primeira região no mundo que eliminou o vírus, por meio da imunização.
Cada vacina tem o custo de U$0,60 para ser fabricada. No total, o Rotary investe mais de U$ 10 bilhões, incluindo U$ 1,2 bilhão de doações dos rotarianos. O trabalho iniciou em 1979 nas Filipinas e conseguiu reduzir em 99,9% os casos de pólio no mundo. O país recebe o certificado de erradicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) depois de três anos sem ocorrências.
A poliomielite é uma enfermidade viral que pode afetar os nervos, levando à paralisia parcial ou total. Apesar de também ser chamada de paralisia infantil, ela pode atingir tanto crianças quanto adultos.
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