Os OCRs, equipamentos de leitura ótica de placas de veículos, começaram a operar há 12 dias em Jaraguá do Sul. A tecnologia é a grande novidade do novo sistema de radares que está sendo implantado na cidade. Ao todo, já foram colocados em funcionamento 34 faixas de trânsito em 11 pontos da cidade.
De acordo com o diretor de Trânsito da Prefeitura, Irio Riegel, novos pontos estão em fase de estudo. A intenção é chegar a 110 faixas até julho de 2018, triplicando a abrangência da fiscalização. A primeira fase de implantação dos equipamentos consumiu cerca de R$7 milhões dos R$ 16 milhões disponibilizados para esse fim. A instalação é feita por uma empresa de Blumenau.
A Diretoria de Trânsito ainda estuda quais pontos terão os novos equipamentos. A instalação e a manutenção são feitas pela empresa licitada, mas a administração do sistema fica a cargo dos setor público. Apenas multas de avanço de sinal e de excesso de velocidade serão aplicadas pelos fotossensores. Os sensores com os OCRs são interligados com a Central Regional de Emergências da Polícia Militar. Se um carro com registro de furto ou roubo passar pelo local, um alerta vermelho vai ser dado e a PM pode acompanhar o veículo. Sensores são interligados com a central da Polícia Militar e apontam veículos com irregularidade
EQUIPAMENTOS COM MAIS TECNOLOGIA SUBSTITUEM SENSORES DE 2010
De acordo com Riegel, os fotossensores instalados pela empresa licitada são de última geração. Eles vão substituir os equipamentos que foram instalados na última licitação feita para a compra de equipamentos realizada em 2010. A primeira auditoria feita pela Diretoria de Trânsito apontou que foram aplicadas 700 multas nos primeiros nove dias.
“Esse número ainda vai diminuir, pois serão desconsideradas as multas aplicadas em viaturas dos bombeiros voluntários e da Polícia Militar”, explica, ao revelar que o sistema ainda passa por ajustes. Os novos equipamentos vão permitir o resgate das imagens registradas momentos antes da aplicação da multa.
Por exemplo, em caso de recurso em que o motorista ultrapassou o sinal, os técnicos poderão verificar se o semáforo estava realmente no vermelho. “Pelo sistema, eu consigo recapitular a passagem do veículo. Ele vai apontar qual a velocidade quantos segundos o automóvel passou após o sinal ficar vermelho. Se houver uma falha no equipamento, eu também vou detectar”, comenta. Além de dar mais credibilidade para toda a operação dos fotossensores na cidade, a Diretoria de Trânsito afirma que os OCRs vão dar mais segurança para o tráfego de veículos na cidade. “O objetivo da instalação desses equipamentos não é aplicar a multa em sistemas a segurança. O primeiro objetivo é a segurança”, pontua Riegel.
