O aviso de interdição não impede a passagem de pedestres, ciclistas e até motociclistas. Apesar da placa e dos obstáculos colocados recentemente na ponte pênsil do Baependi, não é incomum ver pessoas trafegando pela estrutura que foi danificada ainda em dezembro, durante o período de chuvas.
Além do rompimento de cabos, o pilar foi comprometido, afirma o secretário de Obras, Onésimo José Sell. Ainda segundo o secretário, a reforma da ponte deve ser iniciada e concluída em um período de 30 dias.
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Ele explica que as obras ainda não iniciaram devido às férias coletivas dos servidores. Uma vez que todas as quatro pontes pênseis de Jaraguá do Sul são tombadas, ele explica que é necessário apresentar um projeto que respeite as características ao setor de patrimônio histórico do município.
Apesar disso, ele afirma que a projeção é de que até o fim de fevereiro as obras estejam concluídas.
“Já direcionamos um ofício e vamos apresentar o projeto para que eles possam apontar se algo precisa ser alterado. A nossa intenção é fazer a reforma dela o mais breve possível, acredito que em mais 30 dias concluímos”, destaca.
Embora a recuperação ainda sequer tenha começado, a aposentada Ivone Hinkeldei, 68 anos, conta que as pessoas continuam transitando pela estrutura, ignorando os avisos de interdição.
“Ainda tem gente passando. De madrugada eles quebraram aquele portãozinho que colocaram ali para poder passar, a Prefeitura já veio arrumar isso, colocaram até um tubo, mas o pessoal quebra e continua passando”, diz.
Moradora da rua há mais de 50 anos, ela afirma que há muitas pessoas reclamando da indisponibilidade da ponte para travessia, mas ressalta que o poder público tem sido atencioso com o local.
“A ponte faz falta, muita falta, tem muita gente que utiliza, mas as pessoas precisam respeitar também. É perigoso”, finaliza.
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