
Obras de grafite entregues à comunidade

Geral
sábado, 04:00 - 09/04/2016

Uma noite repleta de cores, movimentos e arte para entregar um presente à toda a comunidade. Como não poderia ser diferente, a Scar (Sociedade Cultura Artística) preparou um encontro de artes para marcar a finalização do projeto de intervenção com grafite nas paredes do Centro Cultural. Pelas mãos de Rafael Sliks, Ricardo AKN, Mateus Bailon e Mauro Neri, o local ganhou uma roupagem diferente e agora retratam todas as atividades que ocorrem lá dentro.
Músicos, bailarinos, personagens teatrais e leitores, além de palavras que norteiam o ambiente cultural, enchem de cor e significado as paredes do local, marcando as comemorações de 60 anos da Scar, celebrados em junho. Além da exibição de um vídeo que mostrou o trabalho dos artistas, a atividade contou com apresentação do Grupo Maniacs Crews e de professoras de acrobacia e seus alunos com intervenções, mostrando a integração das danças urbanas ao projeto de grafite.
Para a jaraguaense Christiane Lopes, a intervenção artística foi algo fantástico. Ela levou o filho, Pedro Gabriel, de seis anos, para conferir as obras. “Adoro desenhos e todas as formas de expressão criativas e vim mesmo para prestigiar porque é algo que merece o reconhecimento de todos nós”, afirma. O filho, que até então desconhecia o grafite, ficou admirado com as obras.
O presidente da Scar, Udo Wagner, se sente aliviado pelo resultado. “Foi uma ideia ousada e arrojada, mas que felizmente teve repercussão muito positiva e superior ao que esperávamos”, afirma. Ele explica que o investimento total foi de R$ 100 mil, mas que o dinheiro veio todo através de doações de pessoas da comunidade. “A Scar é uma senhora de 60 anos que consegue inovar, renovar e se atualizar constantemente. Esse projeto também destacou as artes visuais e equilibrou as forças das expressões artísticas que movem a Scar”, enfatiza.
A repercussão positiva, segundo Wagner, motivou a entidade a incluir o grafite em sua grade de cursos oferecidos a partir do segundo semestre deste ano. “Os próprios artistas que fizeram esse trabalho se propuseram a voltar à cidade para ministrar outras palestras e oficinas”, complementa. Ele afirma que a ideia é motivar os artistas locais, para que eles coloram os muros cinzas da cidade.

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