Número de bebês jaraguaenses cresce 28% em uma década

Por: Elissandro Sutil

13/02/2018 - 06:02 - Atualizada em: 14/02/2018 - 11:28

Em 2018, o primeiro bebê nascido em Jaraguá do Sul foi o garotinho Eric, que escolheu o horário de almoço para vir ao mundo, por volta das 12h. Assim como ele, centenas de bebês nascem em solo jaraguaense. Não é a toa que a população tem crescido nos últimos anos. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2010 eram 143.123 habitantes, já a estimativa de 2017 eram de 170.835.

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Boa parte dessa evolução se deve ao crescimento no número de nascimentos na cidade. De acordo com o IBGE, em 2016, 2.493 crianças tiveram seus registros civis realizados em Jaraguá do Sul. Ou seja, mais de dois mil novos jaraguaenses no mundo. Se comparado ao número de 2006, o crescimento chega a 28%. Em uma década, o número saltou de 1.949 em 2006 para os 2.943. Em dez anos, a cidade registrou 25.594 novos jaraguaenses, sendo, em 2016, o nono município catarinense em números de registros civis, perdendo apenas para Joinville, Florianópolis, Blumenau, São José, Itajaí, Chapecó, Palhoça e Lages.

O número de nascimentos e registros não oscilou muito nos últimos anos e, embora os dados de 2017 ainda não tenham sido disponibilizados pelo IBGE, Jaraguá do Sul viu nascer o pequeno Miguel Maciel Mileski, que escolheu um horário bem peculiar para vir ao mundo. A mamãe, a auxiliar de enfermagem Adriana Aparecida dos Santos Maciel, deu a luz às 00h59 do dia 16 de agosto, no Hospital e Maternidade Jaraguá. Primeiro menino de uma família que já conta com duas garotas, Miguel nasceu com 3,780 quilos. Apesar de não ter sido o parto normal que imaginava, Adriana celebra a força e saúde do seu primeiro filho. “Eu entrei em trabalho de parto de madrugada anterior ainda, mãe experiente, eu já sabia como funcionava e fui para a maternidade às 17h, mas não tive dilatação suficiente e só depois das 23h30 resolvemos pela cesárea. Ele nasceu exatamente 00h59”, conta.

Apesar de já ser experiente na maternidade, com duas filhas de 11 e 9 anos – a caçula era a primeira jaraguaense-catarinense da família –, Adriana afirma que o comportamento e personalidade do garotinho é muito diferente dos das meninas. “Ele é totalmente diferente, é mais guloso, come mais. Os mais velhos dizem que os garotos são mais gulosos e, agora, comprovo, realmente são”, brinca. Além disso, a mãe garante que a energia do filho não acaba. “Ele é mais agitado, mais brincalhão, mais simpático”, diz.

Depois do período de licença-maternidade e férias, a mãe retornou ao trabalho na semana passada e a adaptação, segundo ela, está sendo suave e sem sobressaltos. “No primeiro dia ele chorou, mas está acostumado a ficar com o pai e as irmãs”, conta. Moradora do bairro São Luís, Adriana garante que prefere criar os filhos em Jaraguá do Sul a voltar para a terra natal, o Rio Grande do Sul. “Eu prefiro criar eles aqui. É uma cidade tranquila, mais calma e eu tenho confiança. Além disso, o acesso à creche, por exemplo, é muito facilitado”, explica.

Nome em alta em 2017

O Miguel jaraguaense da família Maciel Mileski tem um nome bastante querido entre as mamães nos últimos anos. Em 2017, dos mais de 1,4 milhões de registros realizados até o dia 10 de dezembro em todo o país, 25.710 são “xarás”. Foi o segundo ano consecutivo em que o nome Miguel liderou o ranking de mais utilizados no país, seguido por Arthur e Alice. Os três nomes são os queridinhos das mamães nos últimos dois anos.

Saudável e já com três dentinhos, o pequeno Miguel é a alegria dos pais e das irmãs. Mas, assim como nascem muitos jaraguaenses, o número de óbitos fetais também aumentou na última década. De acordo com os dados do IBGE, o salto foi de 100%. Em 2006, foram registrados nove casos, já em 2016 foram 18 óbitos fetais na cidade.