Após uma série de análises e monitoramentos na Lagoa da Conceição, a Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (FLORAM), em comunicado junto ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), informa que não foi mais constatada a floração de microalgas potencialmente tóxicas na água de um dos ecossistemas mais importantes de Florianópolis.
Diante desta informação, não há mais, por parte dos órgãos de meio ambiente, a recomendação para evitar o consumo do pescado local.
Porém, as instituições recomendam que se evite o contato primário (banho e atividades de lazer) em águas com espumas, manchas marrons, alaranjadas ou verdes, e após períodos chuvosos.
No dia 25 de janeiro, o extravasamento de um lagoa artificial de efluentes da Casan provocou inundações em casas e ruas da Lagoa, além de poluir o ambiente, ameaçando o ecossistema.
O secretário do Meio Ambiente, Fábio Braga, destaca a importância da melhoria da qualidade da água, mas garante que a autoridade municipal vai prosseguir atenta e vigilante até a recuperação total do ecossistema e a reparação de danos sociais e econômicos.
Em caso de incidências de espumas ou manchas na água, ou ainda episódio de mortandade de animais, deve-se informar os órgãos responsáveis para que seja iniciado o procedimento de investigação.
A superintendente da Floram, Beatriz Kowalski, acrescenta que o “município segue firme em prol da completa recuperação do elemento hídrico e da melhoria global da Bacia Hidrográfica da Lagoa da Conceição”. Destaca, por fim, a necessidade de observar os pontos próprios e impróprios para banho, conforme indicações de balneabilidade do IMA.
No dia 25 de janeiro,o extravasamento de um lagoa artificial de efluentes da Casan provocou inundações em casas e ruas da Lagoa, além de poluir o ambiente, ameaçando o ecossistema.
No site da prefeitura, estão disponíveis todas as análises feitas anteriormente na Lagoa da Conceição.