“A população costuma lembrar da Defesa Civil apenas em grandes catástrofes, precisamos mudar essa visão e nos inserir na comunidade.”
Osvaldo Gonçalves, coordenador regional da Defesa Civil
Nos primeiros meses de funcionamento, serão quatro funcionários trabalhando no local. Além deles, o espaço ficará aberto para receber os órgãos de Defesa Civil dos cinco municípios da microrregião e de outras entidades, como Polícia Militar e Bombeiros. “Eles terão cadeira fixa no centro”, afirma Gonçalves. Para o ano que vem, a intenção é lançar um concurso público para contratação de novos colaboradores. Trabalho para prevenção e mapeamento efetivo das áreas de risco “A unidade terá contato direto com o governador do Estado e os outros centros, o que facilitará a arrecadação de recursos e equipamentos para os municípios em casos de desastres”, aponta Gonçalves. O coordenador destaca que desde as enchentes de 2008, ainda existem questões pendentes na microrregião, como o mapeamento das áreas de risco. Os órgãos trabalharão em conjunto na prevenção, planejamento de estratégias e gestões de crises. Entretanto, as cidades também serão avaliadas separadamente devido as suas características distintas. “Estaremos preparados para atuar em toda a microrregião”, observa o coordenador. Segundo Gonçalves, o terreno onde está sendo construído o Cigerd de Jaraguá foi escolhido por sua localização privilegiada. “Em situações de catástrofes, a Arena pode servir como abrigo. Também estaremos próximo ao 14º Batalhão. Outro projeto é aproveitarmos o espaço para construir um heliporto ali”, ressalta. O valor do investimento do Governo do Estado é R$ 663,9 mil, sendo R$ 428 mil da estrutura modular. O projeto faz parte da estruturação da Defesa Civil de Santa Catarina, que também pretende implantar no município uma ação voltada às crianças, mostrando aos alunos o método de trabalho do órgão e ensinando a prática de algumas de suas atividades. “A população costuma lembrar da Defesa Civil apenas em grandes catástrofes, precisamos mudar essa visão e nos inserir na comunidade”, completa Gonçalves.