Mãe reclama de atendimento na emergência do Hospital e Maternidade Jaraguá

Foto Renan Reitz

Por: Elissandro Sutil

21/03/2019 - 05:03 - Atualizada em: 21/03/2019 - 09:21

No dia 8 de março, Caroline Sella Lopes levou a filha Laura Sellla Effting, de 10 meses, para uma consulta de emergência no Hospital e Maternidade Jaraguá. O bebê estava inchado e sentindo muitas dores.

O diagnóstico, segundo a mãe, foi de uma gastroenterite viral. A menina foi medicada e liberada para voltar para casa, mas, ao invés de melhorar, os sintomas se agravaram.

“Ela começou a piorar, eu trouxe de novo [para o hospital] e falaram que tinha que esperar os remédios fazerem efeito”, conta Caroline.

Do dia 8 até a última terça-feira (19), a mãe levou Laura para o hospital cinco vezes.

“Cada vez um médico diferente atendeu ela, e todos disseram a mesma coisa. Só que não fizeram nenhum exame, apertavam a barriga, ela gritava e falavam que era gastroenterite”, comenta.

Na terça, o bebê foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com Caroline, os exames realizados apontaram que o fígado e rim de Laura estavam dilatando, o baço estava inchado e uma infecção estava se espalhando pelos órgãos, principalmente no intestino.

“O abdômen dela estendeu tanto que o umbigo saltou para fora”, aponta.

A mãe também observa que a filha nasceu com um problema no rim que causa refluxo na urina, o que agrava o caso da criança. Caroline solicitou os prontuários de atendimento de Laura e pretende processar o hospital.

“Se tivessem feito exames antes, ela não estaria nessa situação agora. Não quero que isso aconteça com outras crianças. O atendimento da emergência deixou muito a desejar”, avalia.

Segundo Caroline, os médicos ainda não sabem o que gerou a infecção.

Hospital está apurando o caso

Em comunicado oficial enviado ao OCP, o médico responsável pelo Pronto Atendimento Infantil do HMJ,  Marcos Roberto Gomes, enfatizou que toda a situação e as condutas praticadas estão sendo apuradas internamente e, posteriormente, o esclarecimento adequado será dado à família.

“Porém, a prioridade, neste momento, é que o tratamento e toda assistência necessária sejam fornecidos adequadamente à criança, o que já vem ocorrendo”, declara Gomes.

 

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